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Original para a Internet

Para jovens

Merecedora de amor

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 4 de junho de 2018


Durante minha vida, eu sempre valorizei os relacionamentos e me esforço bastante para que eles deem certo. Portanto, eu me senti transtornada quando o meu namorado, que estava entrando na faculdade, decidiu que seria melhor terminar nosso namoro. Fiquei muito zangada e fiz de tudo para ter certeza de que ele ficaria sabendo como eu estava me sentindo: não amada e menosprezada. Logo, esses sentimentos de animosidade para com ele começaram a aparecer nos meus outros relacionamentos. Percebi que eu estava me afastando das pessoas de quem eu gostava, porque eu achava que não merecia que elas me amassem e me dessem atenção.

Certa noite, ao voltar da escola, cheguei em casa em prantos. Primeiro, minha mãe tentou me confortar, mas eu estava tão frustrada que mais uma vez me afastei dela e me tranquei no meu quarto. Ali deitada na cama, tudo o que eu conseguia pensar era como eu odiava o meu ex-namorado porque ele não quis mais ficar comigo. E eu continuava pensando assim: “Como posso ser feliz sem ele?” e “O que é que eu fiz para merecer isto?” Eu me culpei pelo rompimento do namoro, convencida de que eu tinha feito algo errado e de que essa era a verdadeira razão de ele ter terminado o namoro comigo.

Entretanto, deitada ali, a única coisa que eu sabia com certeza era que eu não iria a lugar algum chafurdando na autopiedade, e então me voltei a Deus, como eu aprendera a fazer nos momentos de dificuldade. Eu tive a ideia de pegar meu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy. Ao fazer isso, o livro abriu na página 57, na qual lemos: “As rajadas gélidas da terra talvez desarraiguem as flores dos afetos e as espalhem aos ventos; mas essa ruptura dos laços carnais serve para unir o pensamento mais estreitamente a Deus, pois o Amor sustenta o coração em luta, até que este cesse de suspirar pelo mundo e comece a estender as asas rumo ao céu”.

Foi então que eu compreendi que havia me esquecido do relacionamento mais importante da minha vida: minha relação com Deus. Percebi que essa era uma boa oportunidade para compreender minha perfeita unidade com Deus e admitir minha identidade espiritual como Sua amada filha. Entendi que eu tinha posto meu relacionamento com meu namorado em primeiro lugar, ao invés de reconhecer que eu já sou completa, porque Deus me dá tudo o que eu preciso. Eu havia me sentido dependente do meu namorado para ter felicidade quando, na realidade, eu tinha todo o amor de Deus que eu pudesse necessitar ou querer. Eu apenas precisava aceitar isso. Quando me vieram essas ideias, foi como se toda a raiva que eu havia retido em mim desaparecesse por completo e pela primeira vez durante todo aquele período eu realmente me senti satisfeita e completa.

Também compreendi que não poderia abrigar esses sentimentos de mágoa e raiva pelo meu namorado. O amor de Deus é universal e imparcial, portanto, tal como Deus ama a todos, e jamais escolhe uns para amar e outros para odiar, então eu também, sendo Seu reflexo, tinha de refletir esse amor todo abrangente. Esse amor não varia de acordo com as circunstâncias, e ele nunca pode ir embora. Eu entendi que isso era verdadeiro tanto para o meu namorado quanto para mim, isto é, amar e sentir-nos amados era natural para nós dois.

Depois de ter orado dessa forma por um tempo, eu me senti em paz e decidi ligar para o meu ex-namorado, em uma tentativa de estabelecer que o assunto estava encerrado. Fiquei surpresa ao constatar que ele estava discando o meu número exatamente na hora em que eu estava ligando para ele. Sem qualquer sugestão da minha parte, ele se desculpou pela sua rispidez e me pediu perdão. Embora ele não seja Cientista Cristão, compartilhei com ele como eu havia orado e fiquei muito grata por ver que as ideias lhe pareceram boas. Juntos chegamos à conclusão de que era certo terminarmos nosso relacionamento, mas que ainda poderíamos ser amigos.

Sou muito grata por haver conseguido terminar o nosso namoro e seguir em frente sem ressentimentos. Mas o mais significativo para mim nessa experiência é a maior proximidade que senti com Deus e a compreensão de que minha relação com o Amor divino é indestrutível. Isso quer dizer que cada um de nós não é meramente merecedor de amor, pois, ser amados é o que sempre somos e seremos como filhos e filhas de Deus. 

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