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Original para a Internet

Para jovens

O prazo final estava se aproximando

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 5 de julho de 2021


Era um fim de semana, e eu estava terminando minha dissertação, o maior trabalho acadêmico que já tivera de escrever. Aliás, aquele “maior trabalho” mais parecia um livro, de tão volumoso que era o relatório de três anos de estudos, pesquisas e entrevistas. Concluir tudo e entregar na segunda-feira era um requisito para que eu me formasse.  

A dissertação estava ficando realmente boa. Mas lá estava eu, quase acabando, e literalmente dormindo sobre o teclado do computador. Eu abria os olhos, checava para ver o que havia acabado de digitar e teclava um pouco mais, até cochilar de novo. Nesse ritmo, eu não conseguiria entregar o trabalho a tempo. Senti o pânico me invadir um pouco. Eu estava colocando nesse trabalho tudo o que havia em mim, mas mesmo assim parecia que não havia mais energia dentro de mim para conseguir terminar.   

Mas espera aí!! Era isso! Eu estava colocando no projeto tudo o que havia em mim. Eu não estava orando! Vieram-me à lembrança lições que eu aprendera na infância. Como por exemplo, estas palavras de Jesus: “Eu nada posso fazer de mim mesmo...” e “...não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou” (João 5:30). Ou seja, Jesus sabia que seu trabalho não dependia de suas habilidades pessoais, mas sim de sua origem divina, Deus. E por saber que não podia fazer nada de si próprio, na verdade ele não tinha de trabalhar arduamente. Todas as boas obras dele fluíam naturalmente, da origem infinita de todo o bem. Seu verdadeiro trabalho consistia em estar atento e seguir em frente.       

Naquele ritmo, seria impossível entregar minha dissertação dentro do prazo.

Eu sempre levei a sério estes convites que repetidas vezes vinham de Jesus: “Segue-me!” (ver, por exemplo, Lucas 5:27). Houve outras vezes em que segui os ensinamentos de Jesus, e minhas pesadas tarefas se tornaram mais fáceis; e o “impossível” se tornou possível. Agora, a oportunidade era perfeita para eu seguir seu exemplo, e prestar atenção a Deus.

A calma começou a substituir o pânico. Com toda a minha boa vontade e em silêncio, o que me ocorreu ao pensamento foi uma voz que eu reconheci como sendo a mesma que durante todo o tempo estivera presente, orientando-me e protegendo-me. Ouvi Deus falar comigo suavemente, mas com firmeza: “Diane, saia do meio do caminho. Só existe um autor. Eu estou aqui. Você vai só digitar”. Naquele momento, senti realmente uma mudança ocorrer dentro de mim. Foi como se meu senso humano de ego estivesse se afastando, dando passagem para Deus, o “infinito sustentador” (Mary Baker Eddy, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p.vii).  

De repente, foi como se o significado por trás de cada ideia se derramasse, fluindo sobre o projeto, exatamente com as palavras certas, página após página. Fiquei livre do cansaço, do estresse e da sensação de que eu tinha de fazer o trabalho. Sorri agradecida, por saber que eu podia e ia cumprir o prazo. Por quê? Porque havia deixado espaço para o “único autor” assumir o controle.    

As ideias perfeitas vindas de Deus haviam sempre estado ali comigo, fluindo livremente.

Não só cumpri o prazo, mas também minha dissertação foi muito bem recebida. Aliás, foi utilizada, logo no início do semestre seguinte, porque iria aperfeiçoar um dos componentes-chave do projeto. A dissertação proporcionou mais benefícios do que eu esperava ou sequer podia imaginar. Eu nunca poderia tê-la escrito sozinha.   

“Eu nada posso fazer de mim mesmo.” Um dos maiores proveitos que tirei dessa experiência foi a minha nova compreensão de que as perfeitas ideias vindas de Deus sempre haviam estado presentes, fluindo livremente. Quando parei de me sentir responsável por “ter”, eu mesma, as ideias, pude reconhecer a presença delas e humildemente, com muita gratidão, “percebê-las” e colocá-las no papel.   

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