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Original para a Internet

Como posso parar de me detestar?

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 22 de agosto de 2022


P: Como posso parar de me detestar?

R: Bem, essa é uma pergunta difícil. Pode ser que cada um de nós tenha uma versão diferente dessa mesma questão. No meu caso, toda vez que me olhava no espelho ou via minha imagem refletida em uma vitrine, tinha uma sensação intensa de aversão por mim mesma. Pensava: “Você é tão feia, nem sequer merece viver neste planeta!” Esse ódio por mim mesma se expressava em vários comportamentos autodestrutivos, inclusive um grave distúrbio alimentar, e a tendência de me infligir cortes e ferimentos, para dar apenas dois exemplos. Então, o que fazer a esse respeito?

Pode ser útil começar prestando atenção ao que pensamos sobre nós mesmos. Achamos que somos pouco inteligentes, feios, “menos do que os outros”, ou seja, inferiores? O mundo coloca um padrão impossível de ser alcançado por nós. As redes sociais estão repletas de modelos bonitos, inteligentes e talentosos, desfilando por nossas telas em cenas trabalhadas e fotos retocadas. É difícil não nos compararmos com o que vemos. Mas comparar-se não é uma boa ideia. Por quê? Porque sempre haverá pessoas que parecem mais bonitas, mais inteligentes e mais talentosas do que nós.

Então, se não ajuda em nada comparar-se com os outros, o que podemos fazer? Algo que me ajudou muito foi adotar uma atitude diferente — uma atitude espiritual, na hora de me avaliar. Isso significou deixar de lado as comparações e as críticas, e começar a ver as coisas a partir da perspectiva de Deus.

Um livro chamado Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy, me ajudou nessa mudança. Quando comecei a lê-lo, foi uma surpresa ficar sabendo que, para Deus, eu era especial. Uau! Não que eu fosse mais especial do que os outros, mas era especial porque eu era amada e, portanto, digna de ser amada. Deus me criou, assim como criou a todos, para ser única e completa, com dons e talentos específicos para mim. Conforme está explicado no livro Ciência e Saúde: “A identidade é a reflexão do Espírito, o reflexo em variadíssimas formas do Princípio vivente, o Amor” (p. 477).

Levou algum tempo para eu absorver essa compreensão. Mas aprendi que não precisava me comparar com os outros para me sentir melhor. Em vez disso, pedi a Deus para me mostrar quem sou. Em outras palavras, orei para me ver a partir da perspectiva de Deus, em vez de confiar na minha própria percepção das coisas. Isso fez toda a diferença.

O que percebi é que cada um de nós é filho de Deus. Não somos indivíduos limitados, não tão bons quanto deveríamos ser, lutando constantemente. Podemos ter a certeza de que seremos exitosos, porque existem infinitos recursos disponíveis para nós. Por refletirmos a Deus, a fonte de todo o bem, temos acesso a todo esse bem. Identificando-nos em oração como filhos de Deus, como Sua criação espiritual, elevamo-nos acima da imagem humana que temos de nós mesmos, não tão boa quanto gostaríamos que fosse, e que nós detestamos.

Essa mudança na maneira como pensamos sobre nós mesmos talvez não aconteça de repente. Para mim, foi algo gradual. O primeiro passo foi identificar esses pensamentos de extrema autocrítica, e reconhecer que eles não ajudavam em nada. Então me dei conta de que, por não virem de Deus, eles não eram legítimos; eram simplesmente um hábito, um hábito que eu queria vencer.

Como foi que eu corrigi esse hábito? A cada momento em que sentia aversão por mim mesma, eu aproveitava a oportunidade para substituir esses pensamentos pela percepção inspirada por Deus a meu respeito. Foi uma nova identificação consciente e espiritual sobre mim mesma. Aos poucos, mas com certeza, veio a liberdade.

Um dia, dei-me conta de que eu realmente não me odiava mais. Toda aquela energia gasta em pensamentos de ódio estava agora disponível para eu usar de maneiras mais construtivas. Que alívio! Senti que podia prosseguir na vida, deixando para trás o distúrbio alimentar e a automutilação. E os caminhos se abriram para mim, em termos de carreira, de maneiras que eu nunca poderia ter imaginado. Isso não teria acontecido se eu tivesse ficado no nevoeiro do ódio.

A quem estiver lendo este meu depoimento, eu gostaria de dizer: por favor, não se deixe ficar na posição de odiar a si mesmo. Você merece coisa melhor. Deixe que Deus diga quem você é realmente. Isso transformará sua vida. Vai tirá-lo da escuridão, da depressão e do desespero, e descortinará possibilidades incríveis. Como se diz, “o céu é o limite”. Que lhe parece? Eu garanto que tudo isso está disponível para você!

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