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Original para a Internet

Quando eu quis trocar de dormitório

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 24 de outubro de 2022


Isso não devia acontecer desse jeito. Eu havia acabado de me transferir para o regime de internato no ensino médio. Mas, ao chegar ao dormitório, me dei conta de que não era o mesmo no qual estavam todas as minhas amigas. Senti-me isolada. Embora tentasse me manter focada nas coisas boas da minha vida, tive dificuldade de aceitar esse desapontamento.

Eu queria ser transferida para o dormitório onde estavam minhas amigas, mas a administração me informou que não havia vaga. Então, uma aluna do dormitório das minhas amigas falou que queria trocar de quarto comigo. Essa era a solução perfeita! Mas infelizmente, depois que eu já havia começado a empacotar meus pertences e comentado sobre a troca com minhas colegas, a menina disse que havia mudado de ideia. Fiquei devastada e com raiva.

Naquela noite, enquanto estava aborrecida e tentando dormir, ocorreu-me a ideia de folhear uma coleção de artigos da Ciência Cristã que ganhei ao término do período em que trabalhei como orientadora-estagiária em um acampamento de verão para Cientistas Cristãos. Encontrei um artigo publicado em inglês no The Christian Science Journal de janeiro de 1916, intitulado “A lei divina de ajustamento” escrito por Adam H. Dickey (publicado em português na edição de abril de 2006 dO Arauto da Ciência Cristã). Eu sabia que a leitura desse artigo me ajudaria, pois está repleto de ideias poderosas que já curaram inúmeras pessoas.

À medida que fui lendo, uma declaração se destacou para mim: “Todo poder, ação, inteligência, vida e governo no universo pertencem e sempre pertenceram a Deus”. Compreendi que isso significava que esse problema estava inteiramente nas mãos de Deus — não nas minhas nem nas da outra menina. Eu necessitava deixar de lado minha frustração, porque a situação não era minha para eu lidar com ela. Eu podia confiar em Deus e em Sua bondade.

O artigo também me ajudou a compreender que eu necessitava me dispor a deixar de lado meus planos, opiniões e meu próprio senso do que deveria acontecer; compreendi, além disso, que, ao fazer assim, se abriria o caminho para a lei de Deus governar a situação. Dei-me conta de que não havia nada para eu fazer, a não ser confiar em Deus — e isso era o suficiente. Eu já não estava frustrada nem ansiosa. Senti a presença pacífica de Deus quando adormeci.

Acordei-me renovada na manhã seguinte, nem um pouco preocupada com o desfecho da situação. Então, vi que eu havia recebido uma mensagem de texto da garota, dizendo que queria conversar. Quando aquela sensação inicial de irritação começou a voltar, lembrei-me de outro fato espiritual que eu aprendera na Ciência Cristã — que a lei universal do Amor, que é o próprio Deus, nunca abençoa uma pessoa tomando algo de outra. Reconheci que nada de bom poderia ser tirado de mim ou da minha colega, porque Deus provê o infinito bem em nossa vida. Eu poderia expressar o amor que vem de Deus e compartilhar com ela esse amor.

Quando conversamos, ela pediu desculpas por qualquer problema que tivesse causado. E disse ter-se dado conta de que a decisão que tomara estava obscurecida pelo medo. Ofereceu de novo para trocar de dormitório comigo e estava pronta para fazer a mudança. Fiquei super feliz por tudo estar dando certo para nós duas.

Essa experiência provou para mim que, conforme confiei em Deus e deixei de lado minha própria ansiedade e medo quanto ao que poderia acontecer, não apenas percebi o cuidado vindo de Deus, como também a situação com relação ao dormitório mudou para melhor. Sou imensamente grata a Deus por essa experiência de cura.

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