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Original para a Internet

PARA JOVENS

Como será o Natal, agora que meu pai faleceu?

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 23 de dezembro de 2024


P: Papai faleceu no ano passado, às vésperas do Natal. Não sei como encarar o Natal, este ano.

R: O Natal com meu pai era sempre especial — embora provavelmente não do modo como tu imaginarias. Se dependesse dele, os presentes que comprava iriam ser embalados em sacos plásticos. E o acessório de Natal de que ele mais gostava era um gorro em que estava escrito: “Pouco me importo”. Mesmo assim, era sempre com um brilho no olhar que ele se deliciava com as iguarias típicas do Natal, e assistia às brincadeiras da criançada. Quando ele faleceu, eu não conseguia me imaginar sentindo a mesma alegria, sem meu pai por perto.

O Natal chegou e, além de não termos mais o papai, também não poderíamos estar com outros familiares. Ainda por cima, uma pessoa da família adoeceu, e fiquei quase toda a temporada natalina cuidando dela, sentindo-me sozinha e triste. 

Foram necessários alguns dias de muita oração, mas a pessoa ficou completamente curada. E embora eu não tivesse tido o Natal que esperava, aprendi uma lição importante. Ao longo dos dias em que permaneci em oração, eu tivera a calma e constante sensação de que o Cristo, o amor de Deus por nós, estava presente. Apesar da imensa tristeza, esta não teve realmente poder algum de impedir que eu sentisse o conforto e a cura que vem do Cristo. Compreendi que a promessa do Cristo eterno é a verdadeira base para a alegria da época do Natal. Embora algumas comemorações natalinas sejam lindas, e outras nem tanto, a alegria da cura prometida é constante. Essa compreensão me ajudou a sentir uma paz mais sólida no Natal — independentemente das circunstâncias.  

Não muito tempo depois do Natal, saí para dar uma caminhada, e não conseguia parar de pensar neste versículo da Bíblia: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus…” (1 João 3:1). Compreendi que a relação carinhosa com meu pai era mais do que meramente um vínculo feliz entre pai e filha. Ela havia me proporcionado um vislumbre de algo muito mais amplo: a natureza incondicional e imutável do amor de Deus por mim. O amor que eu havia recebido de meu pai tinha origem em Deus, o Amor divino. Este pode se manifestar de outras formas, agora que meu pai não está aqui, mas, com certeza, eu nunca poderia ser separada desse Amor.

Na medida em que essa descoberta espiritual criou raízes em meu pensamento, um incrível senso de gratidão me envolveu. Esse foi o ponto de virada em minha cura do sentimento de pesar que parecia tão irredutível. Muito embora eu adoraria ter tido mais momentos com meu pai, agora penso nele com profunda gratidão e alegria pelo tempo que passamos juntos e pela relação que tivemos.

Por meio dessa e de muitas outras experiências depois disso, aprendi que até mesmo quando nos sentimos desanimados pela tristeza e dúvida, ainda assim esses momentos encerram um grande potencial de cura. Especialmente nessas ocasiões, o Cristo, o prometido conforto e amor divino, está presente e ativo. Está a teu lado para te elevar acima da dúvida, do pesar e do desespero. Daí compreendes que, durante todo o tempo, o Amor realmente esteve te conduzindo ternamente e de modo sublime — e que o Amor está presente também para teu pai, que continua a expressar, de novas maneiras, a Vida eterna, Deus.

Essa consciência da constante presença do Amor divino é o verdadeiro presente de Natal. Tem o teu nome, no dia 25 de dezembro e em todos os outros dias do ano. 

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