Eu estava treinando para duas provas do campeonato de natação mas, naquele dia, estava tendo mais dificuldade do que o normal. Dava minhas braçadas nas diversas voltas na piscina de cinquenta metros, mas estava no mais completo mau humor. Sentia frustração, dor de cabeça e culpava o calor opressivo pelo mal-estar. Além disso, estava irritada porque o maiô que eu escolhera estava retardando meus movimentos na hora da virada.
Foi então que uma pergunta interrompeu esse blá-blá-blá negativo em minha cabeça: “O que você está fazendo?”
“Boa pergunta!”, respondi.
Eu sabia que poderia fazer algo muito melhor do que permitir que pensamentos negativos arruinassem meu dia. Como estudante da Ciência Cristã, aprendi que sempre podemos saber que pensamento aceitar, e quais pensamentos devemos rejeitar. Como Deus é totalmente bom, Ele só nos dá bons pensamentos. E, se permitimos a entrada apenas dos pensamentos que provêm de Deus, podemos nos livrar de pensamentos de dor, frustração e negatividade generalizada, deixando de dar-lhes atenção. E veja o que acontece quando fazemos isso, de acordo com Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Mantém o pensamento firme no que é duradouro, no que é bom e no que é verdadeiro e os terás na tua experiência, na proporção em que ocuparem teus pensamentos” (Mary Baker Eddy, p. 261). Compreendi que era exatamente isso que eu precisava fazer. Eu devia me concentrar somente no que é bom.
Lembrei-me de que sou uma expressão espiritual do Espírito, Deus, e isso significa que não sou suscetível a leis materiais ou a limitações de qualquer tipo. Somente as leis divinas de saúde e de liberdade governam minha vida. Senti o amor de Deus, ao afirmar que meus pensamentos e meu bem-estar não poderiam ser perturbados por sentimentos negativos, nem por condições físicas, tais como o calor ou o maiô que estava usando.
Essas ideias inspiradoras rapidamente me elevaram, tirando-me do estado de irritação em que me encontrava. Comecei então a nadar de uma forma mais suave e passei realmente a apreciar a prática da natação, como sempre fizera. Na virada seguinte concluí o percurso com a maior velocidade, em relação aos treinos de todo o verão. Foi então que percebi que a dor de cabeça também havia desaparecido.
Quando me concentrei na bondade de Deus e naquilo que eu sei que é verdadeiro a meu respeito, voltei a viver — e a nadar — sem estorvos.