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A Lei das Relações Corretas

Da edição de outubro de 1959 dO Arauto da Ciência Cristã


Falam-se em "relações internacionais, relações públicas, relações sociais, relações entre empregados e empregadores, relações de família e, simplesmente, relações". A questão de relações humanas, em geral, é um dos mais imperiosos problemas. Muito depende de como enfrentamos as inevitáveis situações da convivência.

Como já foi dito: "Sempre que duas pessoas se encontram, há um problema de relações humanas." Há uma maneira correta de se dirigir todo contacto doméstico, comercial ou social. A Chrisitan ScienceNome dado por Mary Baker Eddy à sua descoberta (pronunciado: Crístien Çá'iens). A tradução literal palavras é: Ciência Cristã. revela a maneira que é inteiramente conforme com os ensinamentos da Bíbila, especialmente aquêles encontrados nas palavras e obras de Cristo Jesus.

Uma das mais grandiosas exposições da lei divina referente às relações humanas é o Sermão da Montanha. Ali, o Mestre, Cristo Jesus, nos deu a Regra Áurea (Mateus 7:12): "Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós." E acrescentou: "Porque esta é a lei e os profetas."

Sob o Cabeçalho "Uma Regra para Motivos e Atos", no Manual of The Mother Church (Manual d' A Igreja_Mãe, Art. VIII, Sec.1), diz Mary Baker Eddy: "Nem animosidade, nem mera afeição pessoal devem impelir os motivos ou atos dos membros d'A Igreja-Mãe. Na Ciência, só o Amor divino governa o homem; e um Cientista Cristão reflete as suaves amenidades do Amor na repreensão do pecado, em verdadeira fraternidade, caridade e perdão. Os membros desta Igreja devem vigiar e orar todos os dias para que sejam libertados de todo mal, de profetizar, julgar, condenar, aconselhar, influenciar ou serem influenciados errôneamente."

Mrs. Eddy considerou tão vital êste Estatuto que exigiu a leitura desta Regra n'A Igreja-Mãe e em tôdas as suas filiais no primeiro domingo de cada mês.

A vida e obra de Cristo Jesus exemplificaram na perfeição a lei divina das relações corretas. E aprendemos na Christian Science como trabalhar para chegar à perfelta expressão desta lei. Vemos que Deus é o Princípio divino de tôdas as relações verdadeiras. Tôda identidade tem origem em Deus, a Mente divina. A relaçào do homem com Deus é individual.

A consciência espiritual é a essencia das verdadeiras relações, e o consciente reflexo das idéias da Mente é a sua atividade total. O Princípio divino, Amor, governa a atividade infinitamente relacionada do universo, e o homem expressa harmonia em eterna fraternidade espiritual.

Homem, a idéia de Deus, está sempre consciente da perfeição de sua união com a Mente divina e de sua própria contínua relação com todas as outras idéias no universo. Sob o govérno da inteligência infinita, relação espiritual expressa a harmonia de todo bem que Deus cria.

À medida que realizamos a eterna perfeição das corretas relações e aplicamos a sua lei prática aos nossos interesses, vencemos os agressivos e discordantes erros das relações humanas, que pareçam ter sido ocasionados por perversidade e temperamento.

Uma significante profecia encountrada no livro de Isaias (42:3) e reafirmada no Novo Testamento revela o padrão divinamente planejado da Mente divina, que Cristo Jesus foi ordenado a estabelecer no reino das relações humanas. Como declarado em Mateus, diz a profecia (12:20): "Não esmagará a cana quebrada, e não apagará o morrão que fumega, até que faça triunfar o juizo."

À página 18 de sua Message to The Mother Church for 1902 (Mensagem À Igreja-Mãe para 1902), Mrs. Eddy escreve, referindo-se a Jesus: "É triste se dizer que a covardia e o egoísmo de seus discípulos contribuiram para coroar de espinhos a vida daquêle que não esmagou a cana quebrada e não apagou o morrão que fumegava,—que não fêz com que o fraco caísse, nem tampouco poupou com falsa piedade o joio consumidor."

É útil se verificar como o Salvador praticou a lei das relações corretas na lide com os outros. No inevitável conflito entre o Cristianismo e a materialidade, Jesus enfrentou a arrogância e a presunção do intelectualismo dos fariseus com sinceridade e direitura. No entanto, diante da mulher acusada, tomada em adultério, êle expressou ternura e persuação sanadora em sua censura cheia de perdão.

Da mesma forma, em suas relações com seus discípulos, o Mestre ensinou-os sempre o que lhes convinha mais saber. Êle educou o pensamento receptível, orientando-o direção à compreensão espiritual, mas permitiu-lhes o sagrado direito de trabalhar pelo seu próprio destino. Êle os instruiu na lei da Verdade com transbordante amor. E, sàbiamente, deixou que por experiência aprendessem o que não aprenderiam de nenhuma outra forma.

Outrossim, quando voltava à família e aos amigos, Jesus não se permitia o penoso luxo de se magoar ou fazer críticas pessoais quando deixavam de apreciar a divindade do seu caráter ou a magnitude de seu ministério. A desdenhosa ignorância que deixavam transparecer na pergunta (Mateus 13:55): "Não é êste o filho do carpinteiro?" provocava êste comentário compreensivo e sem condenação: "Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa."

O Mestre possuia a humildade que encontra a sua maior alegria no consciente reflexo do Amor divino. O devotamento à Verdade impersonalizava o êrro graças à compreensão de que a verdadeira relação é sempre o fato espiritual do ser no Princípio divino.

Por mais que vejamos que quando "duas pessoas se encontram, há um problema de relações humanas," podemos, através da Christian Science, negar a discórdia como irreal compenetrando-nos de que a lei divina da correta relação está governando. Experimentamos então as bênçãos do Amor divino, cuja atividade tôda sapiente estabelece ordem e boa vontade.

No Science and Health with Key to the Scriptures (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras), nossa Líder diz (pp. 470, 471): "As relações entre Deus e o homem, o Princípio divino e a idéia divina, são indestrutíveis na Ciência; e a Ciência não conhece nenhum lapso na harmonia nem retorno a ela, mas mantem que a ordem divina ou lei espiritual, onde Deus e tudo que Êle cria são perfeitos e eternos, têm permanência inalterada em sua eterna história."

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