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"Um novo céu e uma nova terra"

Da edição de outubro de 1959 dO Arauto da Ciência Cristã


"E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe" (Apocalipse 21:1). Quão necessário é hoje que cada discípulo da Christian Science vislumbre realmente esta visão do novo céu e da nova terra, que o apóstolo João teve através do Cristo, Verdade, enquanto ainda permanecia com os homens. De fato, essa visão lhe veio em meio à tribulação durante seu exílio na Ilha de Patmos.

Mary Baker Eddy define "Cristo" em Science and Health with Key to the Scriptures (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras) nestas palavras (p.583): "A manifestação divina de Deus, que vem à carne para destruir o êrro encarnado."

Hoje, graças à Christian Science, a revelação de João com sua promessa e seu confôrto, está sendo cumprida, e à medida que cada estudante consegue algo mais da luz divina, contribui a êste cumprimento para tôda a humanidade. O terno Cristo vem ao mais descomedido pecador, para regenerar, confortar e curar. Revela a verdade absoluta do ser espiritual—a perfeição, a inteireza, o encanto e a eternalidade de Deus e do homem, a unidade e inseparabilidade da Mente e suas idéias, da Vida e sua manifestação.

Esta revelação é o novo céu, e como é aceita e acariciada e lhe permitem governar a consciência humana, torna-se para nós a nova terra! Eis por que Cristo Jesus pôde acrescentar, "Assim na terra como no céu," à sua oração, "Seja feita a Tua vontade" (Lucas 11:2).

Cristo Jesus predisse a destruição do templo e a queda de Jerusalem. Também descreveu a desgraça das nações e dos "homens desmaiando de terror" (Lucas 21:26) que resultaria daí. Não obstante, aconselhou (vers. 28): "Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima."

Acaso não estamos fazendo justamente isto—levantando nossas cabeças porque nossa redenção está próxima—tôdas as vezes que, alegre e confiantemente, afirmamos a verdade do ser espiritual e rejeitamos os conceitos materiais ou adâmicos? A rejeição do velho céu e da velha terra—o conceito de serem o homem e o universo materiais, discordantes e sujeitos a legiões de males—pela verdade da criação perfeita de Deus, completamente espiritual, bane progressivamente a ignorância, silencia o pecado e expulsa o mêdo. Assim é que o novo céu, vindo gradualmente à consciência humana individual, traz a nova terra.

Na definição de "terra" no Glossário de Science and Health Mrs. Eddy escreve (p. 585): "Para o sentido material, a terra é matéria; Para o sentido espiritual, é uma idéia composta." À medida que êste sentido científico da criação se desdobra progressivamente e se estabelece na consciência, achamos que o "rio puro da água da vida", de que fala o Apocalipse (22:1), abrange nosso universo e nossos tempos.

Como é enorme a necessidade do género humano de que todo estudante da Christian Science cresça na compreensão espiritual do novo céu e da nova terra! Para fazer êste progresso, temos de aceitar humildemente a revelação do novo céu e da nova terra e amá-la; mas, acima de tudo, temos de vivê-la. Se não a vivemos em todos os pormenores dos assuntos diários, torna-se ela apenas letra morta, infrutífera.

Na medida em que vivermos no novo céu e na nova terra, não teremos nem tempo nem inclinação para tagarelices, críticas, condenação de outros e de nós mesmos, ressentimento, suscetibilidades e tendências similares da mente carnal. O dar-se conta da totalidade do Espírito e de sua perfeita criação espiritual—o homem e o universo—elimina gradualmente as crenças de mortalidade ou o sonho do sentido material.

No sentido espiritual do ser, que é a revelação, pelo Cristo, do novo céu e da nova terra, nossa atual experiência humana se reveste algo mais dos matizes do Espírito. Nossa perspectiva torna-se mais pura, mais ampla, mais favorável; nós nos tornamos mais compassivos e mais maleáveis porque algo mais da realidade espiritual está luzindo através das brumas aparentes da irrealidade.

À medida que progredimos em compreensão, achamos nova justiça, novo amor, nova atividade, nova filantropia, nova beleza, nova saúde, nova santidade. Por esta poderosa revelação, também nós, de certa maneira, estamos ouvindo aquela grande voz do céu que nos assegura os fatos espirituais eternos, vivos, mencionados no capítulo vinte e um (vers. 3, 5) do Apocalipse: "Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com êles habitará, e êles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com êles, e será o seu Deus. ... Eis que faço novas tôdas as coisas."

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