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O Amor Cura

Da edição de abril de 1959 dO Arauto da Ciência Cristã


O contacto curativo do Amor divino, Deus, como o revela a Christian Science*, traz à humanidade provas tão convincentes da eficácia do Amor, que os que uma vez estiveram enfermos e desanimados, se tornam sãos e felizes. Pela redenção e consequente gratidão dos aderentes desta Ciência, são as Igrejas de Cristo. Cientista, construídas e mantidas.

Os relatos de curas efetuadas tão só por meios espirituais de condições físicas, mentais e morais, vão se acumulando. Como quer que seja denominado o êrro aparente, a expulsão do mêdo, para dar lugar ao Amor divino no pensamento, tem sido frequentemente o fator na obtenção do desejado resultado curativo.

O Apóstolo João disse (I João 4:18): “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor. ... O que teme não é perfeito em amor.” E êle enunciou claramente: “Deus é amor.” Deus, o Amor divino, não pode ser severo ou irreconciliável, e Seu contacto curativo atua tão suavemente como o calor do sol ao dissolver a névoa matinal.

Se as névoas da dúvida, do mêdo e da desgraça parecem persistir no pensamento, e o alívio, portanto, não se manifesta, pode, então, tornar-se necessário para o chamado sofredor, olhar para dentro de seu próprio pensamento, para descobrir o que está impedindo a entrada da luz da Verdade. Não raro, é um falso sentido do eu que causa a demora, um eu que pode ser o instrumento da vontade humana e seus concomitantes. Êste falso sentido exclui o grande fato de que o homem real reflete Deus e está, por isso, isento dos males da carne.

Mary Baker Eddy dá útil orientação ao que procura vencer o sentido da entidade mortal. Uma liberdade cheia de alegria e um melhor conceito da humanidade alcançam-se pelo estudo e pela aplicação dos ensinamentos dela. No livro-texto, Science and Health with Key to the Scriptures (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras), ela escreve (p. 242): “Em paciente obediência a um Deus paciente, trabalhemos para dissolver, com o solvente universal do Amor, a dureza adamantina do êrro,—a obstinação, a justificação própria e o amor-próprio—que combate contra a espiritualidade e é a lei do pecado e da morte.”

Pode-se cobrar novo ânimo de tais declarações, pois torna-se claro que não somos indefesos ou vitimados. Ao contrário, por nosso esfôrço paciente e vigilante, que dá lugar à expressão desinteressada do Amor, o qual traz saúde e harmonia, a dureza adamantina do êrro se dissolve.

Às vêzes, abrigamos a crença de que há algo de real de que tenhamos de nos desvencilhar. Talvez seja um tumor doloroso, uma acumulação calosa ou um defeito desgracioso. Dando-nos conta de que Deus é Amor e é Tudo, vemos que a necessidade é de afastar os pensamentos desagradáveis e errôneos que se manifestaram em crenças de matéria e formas de êrro. Mrs. Eddy escreve na página 412 do livro-texto: “O poder da Christian Science e do Amor divino é onipotente. É de fato adequado para quebrar o poder da enfermidade, do pecado e da morte, e destruí-los.”

Uma pessoa, que anteriormente havia recebido benefícios convincentes pelas ministrações da Christian Science, recorreu a uma praticista em busca de alívio para um tumor que lhe havia aparecido no corpo. Sugestões aterradoras lhe haviam inundado a consciência. Apesar da desditosa narração da paciente, a praticista pôde ver que essa pessoa aflita possuía uma fé firme no poder que a Verdade e o Amor divinos têm para curar.

Foi feito um trabalho com devoção, e houve mais algumas entrevistas. Por fim, convieram que a necessidade não era de tratamento contínuo, mas de fiel aplicação das verdades que haviam sido enunciadas durante essas entrevistas. Ao se despedirem, foi solicitado à paciente que não examinasse ou observasse ansiosamente o estado físico errôneo; ao contrário, foi-lhe pedido que estivesse vigilante para saber que a obstinação, a justificação própria e o amor-próprio não lhe podiam entrar na consciência, e que mantivesse o pensamento cheio de Amor divino.

Semanas mais tarde, a praticista recebeu lima comunicação telefônica: “Está diminuindo”, à qual ela replicou com expressões de ânimo e gratidão por êsse progresso. Veio, então, um dia, a segunda comunicação telefônica, que dava conta da cura completa, nestas simples palavras: “Sumiu.”

Com o coração cheio de reconhecimento, a praticista respondeu: “Não me surpreende.” Ambas se regozijaram e deram graças a Deus “por suas maravilhas para com os filhos dos homens” (Salmo 107:8). Mais tarde, ao fazer um retrospecto desta cura e da parte que a paciente tomara nela, a praticista recordou as palavras de Cristo Jesus, segundo Mateus (15:28): “Ó mulher. grande é tua fé.”

A fé que está fundada na compreensão de que Deus é Amor, não pode vacilar. A verdadeira fé assenta no conhecimento de que um Deus que é Amor não pode enviar o mal a Seu filho. Esta fé permanente não tem semelhança com o que se chama pensamento ansioso ou com alguma forma vaga de otimismo.

A confiança em Deus, o qual é onipotente e onipresente, não deixa espaço ou lugar para a dúvida ou o mêdo. Esta confiança cresce e floresce no pensamento enaltecido e na calma segurança de que Deus, o Amor divino, cura.

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