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Competição Honesta

Da edição de julho de 1959 dO Arauto da Ciência Cristã

Christian Science Monitor


O esfôrço para atingir certos objetivos leva às vêzes um indivíduo a estrênua competição com os outros para determinar qual "o melhor homem". Quando se trata de um objetivo inferior ou de uma recompensa apenas material, não raro o prêmio tão ansiosamente procurado só traz frustrações e desapontamento.

Esforçar-se por uma consecução espiritual foi o objectivo recomendado por Cristo Jesus aos seus seguidores. Disse êle (Mateus 6:19—21): "Não ajunteis tesourros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração."

A Christian Science, que recebe a sua autoridade da Bíblia, ensina que não há necessidade de se competir por tesouro espiritual, que cada filho de Deus já possui. Pois somos, em nosso verdadeiro ser, filhos e filhas de Deus, igualmente amados e igualmente abençoados por nosso Pai. A cada um de nós é dado habilidade e oportunidade de expressar as inerentes qualidades de pureza, sinceridade, amor altruístico e inteligência infinita, e a compreensão desta verdade elimina o mêdo de competição e traz realização honesta e satisfação.

Uma estudiosa da Christian Science que se empregara como balconista durante movimentada época de festas viu-se empenhada em competir com suas colegas para conseguir comissões de venda. À ansiedade juntou-se tensão nervosa ao observar uma queda em suas vendas. Tentativas de corrigir a situação por meio de capricho humano só resultaram em vários incidentes desagradáveis.

Resolveu ela, então, voltar o seu pensamento para Deus e procurar orientação divina. Perguntou a si mesma: Qual é a minha verdadeira finalidade aqui? O meu objetivo é "quanto venderei"? ou "quanto poderei ajudar"? Descobriu, assim, que estava cobiçando o sucesso das outras, quebrando, portanto, o mandamento: "Não cobiçarás ... coisa alguma do teu próximo" (Êxodo 20:17).

Essa espiritualidade de pensamento convenceu-a de que o homem não é um mortal em competição com outros mortais, mas é, na realidade, uma idéia divina, cuja única função é expressar as qualidades do Princípio divino, Deus. Essa atividade, concluiu, nunca poderia prejudicar outra pessoa; só poderia trazer benefícios a todos.

O pêso do mêdo e da falsa responsabilidade desapareceu, e o seu trabalho tornou-se uma divertida experiência. Empenhando-se em expressar em cada transação, por pequena que fôsse, cortezia, consideração, inteligência, integridade e amor, o número de suas vendas aumentou. Ela sentiu gratidão em poder regozijar-se com o êxito das companheiras, vendo na realização de cada uma a recompensa que também lhe seria possível alcançar. Encontrou, porém, a verdadeira compensação no reino da consciência, ou seja, na aceitação dos fatos espirituais e na rejeição do falso senso das coisas.

Sendo todo o bem espiritual, é infinito, e nunca se pode privar os outros ou ser privado da infinita abundância do bem espiritual. Nos negócios, no lar, nas questões nacionais e internacionais, é importante que se abandone objetivos limitados e o desejo de lucros à custa do próximo pelo vigoroso exercício das qualidades espirituais, que elevam a humanidade e eliminam o mêdo e a ganância.

Seja no esporte ou nos consêlhos de estado, quão diferente seria o ambiente se o objetivo fôsse a exemplificação de justiça, equilíbrio, precisão, fôrça, vigilância e julgamento correto! Homens assim incentivados não encontrariam lugar para rivalidade, ansiedade, cansaço, tensão ou enfraquecimento. A espiritualização de motivos e desejos é o caminho vencedor e traz a verdadeira vitória. Se o nosso objetivo permanece na ativa expressão de nossa filiação espiritual com Deus—a exemplificação do Amor divino e a realização da glória e do propósito de Deus para com o homem—quão ricos os nossos tesouros e quão satisfatórios os nossos sucessos!

Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Christian Science, diz no Science and Health with Key to the Scriptures (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras) sob o título marginal "Auxílio na fraternidade" (pág. 518): "Os ricos em espírito ajudam aos pobres em uma grande fraternidade, tendo todos o mesmo Princípio, o Pai; e bendito é o homem que vê a necessidade de seu irmão e a satisfaz, buscando o bem próprio no do alheio."

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