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A Morada do Homem

Da edição de julho de 1961 dO Arauto da Ciência Cristã


Nossa amada Líder, Mrs. Eddy, certa vez dirigiu a palavra a uma assembléia no Christian Science Hall, na cidade de Concord, New Hampshire (Estados Unidos), e falou durante quarenta e cinco minutos sôbre o salmo noventa e um, segundo nos conta o livro Twelve Years with Mary Baker Eddy—Doze Anos com Mary Baker Eddy—por Irving C. Tomlinson. O autor diz-nos (p. 137): "Mrs. Eddy iniciou sua mensagem com a declaração profundamente impressiva de que o salmo noventa e um contém 'mais significado do que aquêle que está condensado em tantas outras palavras que se encontram em qualquer outra parte, em tôda a literatura, exceto no Sermão da Montanha'".

O primeiro verso dêsse salmo estabelece a morada do homem: "Aquêle que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará".

O homem, na Christian Science, é o descendente, o reflexo, de Deus e habita sempre no esconderijo do Altíssimo, a atmosfera do Amor divino. Êsse lugar, conhecido do pensamento inspirado, é desconhecido da mente mortal, do sentido pessoal, da fôrça de vontade, do magnetismo animal e de tôdas as crenças de pecado, de doença e de morte. Êsse esconderijo não se pode considerar superado por nenhum estado mais elevado de pensamento ou de posição; êle pertence ao Altíssimo, Deus.

Nós habitamos à sombra do Altíssimo, quando reconhecemos a presença e o poder do Cristo, a verdadeira idéia de Deus. A presença do Cristo é evidenciada pela paz, pela boa vontade e pela revelação divina que elevam o pensamento acima do mortal para o imortal.

Nós nos revestimos da consciência-Cristo quando nos despimos da comiseração de nós mesmos, do amor próprio e da obstinação, e quando tudo isso é destruído pela Verdade. A fim de demonstrar a segurança absoluta do homem à sombra protetora do Pai divino, e quando descansa sôbre a rocha de Cristo, Verdade, é preciso que, hora a hora, nos tornemos semelhantes a Cristo, expressando as qualidades de Deus, tais como a pureza, a integridade, a justiça, a misericórdia, a santidade.

"Fundados, assim, na rocha de Cristo, quando a tempestade e o temporal batem sôbre êsse fundamento sólido, vós, seguramente abrigados no forte castelo da esperança, da fé e do Amor, sois os filhotes de Deus; e Êle vos abrigará sob as Suas asas até que a tempestade tenha passado". Assim escreveu Mrs. Eddy aos membros de uma filial da Igreja de Cristo, Cientista (Miscellaneous Writings—Escritos Miscelâneos—p. 152).

A pessoa que habita no esconderijo do Amor divino está convencida da onipresença de Deus, Espírito, e da conseqüente nulidade da mente mortal e sua manifestação, a matéria. Aquêle que permanece na consciência da presença de Deus sabe que o homem está sempre no seu lugar correto e está sempre cuidando dos negócios do Pai. Essa permanência desperta o pensamento para a Mente sempre presente, Deus, supremo sôbre tudo. A segurança é o resultado do pensamento espiritualizado.

Lemos, em Mateus, que Cristo Jesus foi tentado pelo diabo. De acôrdo com o relato a respeito da segunda tentação, o diabo o transportou "à cidade santa, e o colocou sôbre o pináculo do templo" (4:5). O tentador disse-lhe então: "Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra".

A referência de Satanás a certas partes do salmo noventa e um mostra que êle sabia que Jesus estava ao par das disposições daquêle salmo—disposições essas que, quando aplicadas apropriadamente, destróem as sugestões errôneas, maléficas, na vida diária. Jesus destruiu a tentação de Satanás com dizer: "Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus". Aqui, sem dúvida, Jesus estava salientando que, crer um só instante que o descendente de Deus habite em qualquer perigo físico, mental, ou moral, é uma tentação direta de crer que Seu amor não é suficiente para atender a qualquer necessidade humana.

Mrs. Eddy escreve no livro Pulpit and Press—Púlpito e Imprensa—(p. 3): "Nossa segurança está na confiança que temos de que somos de fato habitantes da Verdade e do Amor, a mansão eterna do homem. Tal afirmação celestial põe fim a tôda luta, e ordena ao tumulto que cesse, porquanto a boa luta que travamos acabou, e o Amor divino nos dá o verdadeiro sentido de vitória".

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