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"Juventude que nunca envelhece"

Da edição de julho de 1961 dO Arauto da Ciência Cristã


"Para preservar uma longa seqüência de anos tranquilos e uniformes, em meio à invariável escuridão da tormenta e das nuvens e da tempestade, há necessidade da fôrça de cima,—de profundos tragos tirados da fonte do Amor divino. Certamente, pode-se dizer: Há uma velhice do coração, e uma juventude que nunca envelhece; um Amor como de menino, e uma Psyche que é sempre como de menina. O frescor fugaz da juventude, entretanto, não é a sempre-viva da Alma; a glória colorante da flor perpétua; o brilho espiritual e a grandiosidade de uma vida consagrada em que habita a paz, sagrada e sincera na provação e no triunfo". Nêste trecho do Prefácio à sua obra Miscellaneous Writings—Escritos Miscelâneos—(pp. ix, x), Mrs. Eddy estabelece um ideal muito além de qualquer conceito humano de beleza e de graça.

A Christian Science revela que a Vida não inclui nem o nascimento nem a morte, nem se divide a Vida em intervalos conhecidos como primeira infância, meninice, juventude, maturidade, velhice.

O homem, como expressão de Deus, Vida divina, está, portanto, livre da pretensão sutil e espoliadora da mente mortal, a saber, que é inevitável envelhecer. A mente mortal impõe limitações tanto ao período de vida que ela chama juventude como também aos períodos chamados maturidade e velhice. O Cientista Cristão reconhece, cheio de gratidão, que aqui está mais uma pedra que a Christian Science removeu do sepulcro da mortalidade. Porquanto o não ter idade sempre caracterisa o homem criado por Deus.

Mrs. Eddy diz no livro Science and Health—Ciência e Saúde—na página 246: "Medir a vida pelos anos solares é espoliar a juventude e revistir a velhice de fealdade". A mente mortal, na sua forma usualmente contraditória, espolia a juventude, forçando os jovens a procurar nos anos acrescidos a maturidade, o julgamento, a riqueza, a posição e, também, insistindo em que a juventude é instável, estouvada, imatura. Uma vêz, porém, alcançados os anos acrescidos, perto estarão o mêdo e a fealdade da velhice. Então, tais crenças como intolerância, preconceito, decrepitude e uma confiança crescente na matéria, ficam vinculadas à pessoa.

O homem criado por Deus, entretanto, não tem idade, é indestrutível, imutável. Êle não está, e de fato não pode estar, sujeito à crença mortal de tempo. O homem real habita agora e para sempre na eternidade, expressando sempre as qualidades espiritualmente reais de frescor, vigor, animação, receptividade, sabedoria, abundância. Êle não precisa esperar pela passagem de qualquer tempo para possuir essas qualidades, nem pode o tempo despojá-lo delas. Êle as possui tôdas, agora, por reflexo, emanadas de seu Pai-Mãe Deus.

Uma jovem Cientista Cristã ia, certa vez, a uma entrevista comercial que parecia muito importante para a sua futura carreira. Pouco antes da entrevista, em palestra com outra Cientista, ela falou numa sensação de inaptidão, mêdo e encabulamento—tudo proveniente de sua crença de ser jovem e inexperiente. A outra Cientista recomendou que ela fôsse a uma Sala de Leitura da Christian Science e lêsse na Bíblia os versículos 4–10 do primeiro capítulo de Jeremias. Assim fêz, ficando curada imediatamente e achando a segurança, na revelação que Deuz fêz a Jeremias, de que o homem real é e sempre tem sido conhecido de Deus como perfeito, ilimitado, destinado sòmente ao bem. Ela viu que em qualquer projeto a necessidade é de estar ciente da presença de Deus, que aniquila o chamado mêdo e o encabulamento juvenís. Armada do conhecimento certo de sua unidade com Deus, ela sabia que Êle lhe revelaria até as palavras corretas, tal qual o trecho bíblico havia prometido. A entrevista que daí resultou teve conseqüências de grande alcance, muito além de tôda expectativa humana.

Talvez uma das fases mais comumente aceitas da idade crescente seja a crença de que os sentidos, especialmente a vista e o ouvido, se tornam embotados e opacos. Com que alegria o Cientista Cristão reconhece que o poder que habilitava Jesus a restabelecer a visão e a audição daquêles que iam ter com êle em busca de ajuda, está tão ao alcance dêle hoje, como então. A afirmação e o reconhecimento de que é a Alma, não o sentido, que transmite visão, audição, julgamento e discernimento, livram a pessoa da crença de ter ela de procurar essas qualidades nos cinco sentidos. E a Alma nada sabe de herança mortal, ou acidente, ou de passagem do tempo, porquanto a Alma é Deus!

A Mente mortal alega ter estabelecido certas leis especialmente com relação à velhice, quando a maior parte das pessoas parecem necessitar de óculos. Nunca é cedo demais para uma pessoa começar a negar a validade de tais chamadas leis e pôr-se diretamente sob a lei de Deus, o bem, que não conhece tempo, debilitação, cessação. Também é importante reconhecer que a aceitação universal, por parte da mente mortal, de tais leis erradas, não lhes empresta validade. Tôda lei verdadeira procede de Deus.

A Bíblia contém abundantes afirmações consoladoras, que podem ser provadas, de que o homem criado por Deus jamais precisa aceitar as limitações de um sentido mortal de tempo. Isaias fala-nos (40:30, 31): "Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os mancebos certamente cairão. Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão".

A beleza e a glória da verdadeira natureza do homem pertencem, então, a cada ente do universo de Deus. "A sempre-viva da Alma", a expressão perfeita, sem sujeição ou limitação, de tôda a série infinita das qualidades de Deus, é um fato demonstrável de possibilidade presente.


Mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi, e como a vigília da noite.—Salmo 90:4.

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