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Contentamento

[Original em alemão]

Da edição de julho de 1962 dO Arauto da Ciência Cristã


Todos nós desejamos ser felizes e contentes, e todos ansiamos pela paz interna e pela serenidade. Se procuramos êsses louváveis objetivos em coisas materiais, onde nunca podem ser encontrados, deparamos com o desengano e o desânimo. Mas aprendemos na Christian Science que a ansia dos homens pela verdadeira felicidade e pelo verdadeiro contentamento, só pode ser satisfeita mediante a compreensão de que o homem, o reflexo do perfeito e infinito Deus, já possui todo bem.

Na página 57 de Ciência e Saúde, Mrs. Eddy escreve: “A felicidade é espiritual, nascida da Verdade e do Amor. Não é egoista; por isso, não pode existir sòzinha, mas exige que tôda a humanidade compartilhe dela.” A esperança que a humanidade tem do bem, de paz e de felicidade, precisa ser baseada, sem reservas, no conceito espiritual de Deus perfeito e Seu reflexo perfeito, o homem. Precisamos examinar nossa consciência e, através do sentido espiritual, corrigir todo pensamento errôneo oposto a êsse conceito verdadeiro.

Ao nos darmos conta de que o contentamento e a felicidade são sempre os acompanhantes da harmonia — estado verdadeiro do homem — e que jamais podem ser perdidos, nós podemos vencer a inadaptação e a limitação humanas. À medida que nos esforçamos sinceramente para alcançar a Ciência do ser, nós reconhecemos que nossos pensamentos têm de estar firmemente estabelecidos na lei divina, que ensina e prova pela prática da Christian Science que Deus, a Alma, é a causa fundamental de todo contentamento genuíno.

Esforcemo-nos para estarmos sempre conscientes da harmonia imutável e do amor invariável de nosso Pai-Mãe Deus bem como das qualidades que, por reflexo, pertencem ao homem. Á medida que expressarmos essas qualidades, encontraremos alegria e contentamento certos. Cristo Jesus prometeu (João 16:22): “A vossa alegria ninguém poderá tirar.”

Faz alguns anos, a articulista passou por uma experiência que mostrou que a Ciência é capaz de corrigir qualquer condição desarmoniosa. Ela havia sido acusada de, por negligência, causar lesões corpóreas a outra pessoa. Por um momento depois da acusação, ela foi tomada de desespêro e depressão. Então ela deixou de lado êsses pensamentos e começou a orar como lhe haviam ensinado na Christian Science.

Ela declarou que todos os homens têm uma única Mente, um único Pai onipotente, todo-amoroso e sempre presente; que, em vista de o homem real ser a semelhança do bem infinito, não pode haver, na Ciência, quem cause descontentamento e conflito. Ela sabia que qualquer aparência oposta à verdadeira imagem e semelhança era uma contrafação, e que esta não podia enganá-la. Mediante a compenetração dêsses fatos espirituais e com a ajuda de uma praticista da Christian Science, o problema foi resolvido harmoniosa e satisfatòriamente.

Muitas pessoas procuram o contentamento e a felicidade em prazeres mundanos, tais como o beber, a sensualidade e os divertimentos frívolos. Êstes, entretanto, desviamnas da Verdade e escravizam-nas à matéria. A verdadeira alegria é espiritual e não tem nada em comum com as falsas alegrias. À medida que enchermos nossa consciência com contentamento espiritual, nossas necessidades humanas serão atendidas satisfatòriamente.

Na página 60 de Ciência e Saúde, Mrs. Eddy escreve: “Um ouvido desafinado toma a dissonância por harmonia, porque não aprecia a concordância. Assim, o sentido físico, por não discernir a verdadeira felicidade do ser, coloca-a sôbre uma base falsa. A Ciência corrigirá a discórdia e nos ensinará as mais doces harmonias da vida.”

Mrs. Eddy sabia que a humanidade anda faminta de saúde, de contentamento e de felicidade. Em Ciência e Saúde ela apresentou a verdade do ser de tal modo que todos podem compreender a aplicála. Pelo estudo intensivo dêsse livro, milhares de pessoas têm recuperado a saúde; a harmonia tem substituído a desarmonia e o conflito; o bom êxito e o progresso têm triunfado sôbre o fracasso; e as relações humanas têm sido ajustadas de maneira a contribuirem para a utilidade e o progresso.

A verdadeira qualidade do contentamento satisfaz a todos os anseios humanos; mas é preciso que seja percebida e compreendida espiritualmente. Essa qualidade, que emana de Deus, o bem, é expressa humanamente sob a forma de utilidade, cooperação, desprendimento do eu, gratidão e alegria. Dêste modo, a crença de individualidade material é posta a descoberto como irreal, porquanto nada a não ser Deus, ou seja o bem, tem poder ou é verdadeiro.

Aquêle que compreenda que a sua verdadeira individualidade é a semelhança da Mente infinita e que procure a satisfação em idéias espirituais, não esperará em vão que bênçãos sob a forma de saúde, abundância, sucesso, alegria e contentamento se manifestem na sua experiência humana, porquanto elas virão com tôda certeza. Seu pensamento se volverá do desalento, da tristeza ou da comiseração de si mesmo, para a luz de Cristo, a Verdade, e sua vida será dedicada a fins e motivos mais nobres. Êle será útil e poderá ajudar a outros, porquanto será “como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto êle faz será bem sucedido” (Salmo 1:3).

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