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A Existência Imorredoura do Homem

Da edição de outubro de 1963 dO Arauto da Ciência Cristã


É perfeitamente natural que desejemos manter viva a memória daqueles que já não estão conosco. Nossa gratidão pelo que fizeram — sua influência e suas realizações — talvez esteja nas profundezas de nosso próprio pensamento, mas nem por isso deixa de ser genuína.

Também é natural que devamos manter-nos lembrados de que as qualidades que tornam os indivíduos estimados uns dos outros são imortais. Essas qualidades são derivadas da Mente imortal; elas refletem a natureza da Alma. Segue-se, então, que a pessoa que manifesta essas qualidades deve continuar a manifestá-las de acôrdo com a lei da Vida imortal, ou imorredoura.

As conclusões que tiramos de nossos sentidos e experiências pessoais não são capazes de absorver as gloriosas realidades da existência eterna do homem. Isso, entretanto, não nos priva da certeza de que aquêle que desapareceu continua a viver. Em realidade, a vida do homem reflete a Vida, Deus, que não conhece comêço nem fim.

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