Nada há, talvez, na vida de Cristo Jesus, que seja mais admirável do que a contínua espontaneidade do poderoso pensar dêle. Essa espontaneidade era o resultado de sua verdadeira consciência do reino de Deus que êle veio revelar ao mundo. Seus processos mentais eram vigorosos e eficazes, porque impelidos pelo Espírito, Deus. Jesus disse de sua obra (João 5:30): “Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo.”
Compenetrado da verdade acêrca da paternidade de Deus e da filiação espiritual do homem, o Mestre espontâneamente dissipava os erros oriundos do conceito errôneo de que o homem era um mortal transitório com ascendência material. Se Jesus tivesse baseado na evidência apresentada pelos sentidos o julgamento que êle fazia daquilo que seus olhos viam, sua obra de cura não teria sido espontânea. Mas a Ciência Cristã [Christian Science] torna claro que êle sempre distinguia entre aquilo que era espiritualmente real e aquilo que era materialmente irreal. Aos seus adversários, indignados porque curara um homem em dia de sábado, Jesus disse (João 7:24): “Não julgueis segundo a aparência, e, sim, pela reta justiça.”
Essa Ciência mostra que é a nossa freqüente aceitação da evidência material o que atrasa nossa habilidade de curar e rouba a espontaneidade aos nossos esforços espirituais. Depois de pôr em contraste a falsa e a verdadeira avaliação da vida, Mary Baker Eddy diz (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 262): “Partindo de um ponto-de-vista mais alto elevamo-nos espontâneamente, assim como a luz emite luz sem esfôrço; pois, ‘onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração’.”
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