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“A inteireza de Deus, o bem”

Da edição de outubro de 1964 dO Arauto da Ciência Cristã


Que Deus é Tudo é uma verdade presente e jubilosa. Ela traz a paz ao coração que luta, pois demonstra a perpetuidade do bem e a nulidade do pecado, da doença e da morte. Traz à luz a perfeição da criação de Deus e destrói o mal como ilusão que é.

Através de muitas gerações, a Bíblia tem amparado e fortalecido a humanidade. No entanto, o meio de enfrentar o problema do mal, embora claramente indicado nêsse Livro dos Livros e ilustrado nas obras de Cristo Jesus, jaz, muitas vêzes, oculto e não utilizado. No Evangelho de João, por exemplo, encontramos a declaração (1:3): “Tôdas as coisas foram feitas por intermédio dêle, e sem êle nada do que foi feito se fêz.” Em Salmos lemos (62:11): “Uma vez falou Deus, duas vêzes ouvi isto: Que o poder pertence a Deus.”

A Ciência Cristã [Christian Science] ensina, de acôrdo com a Bíblia, que Deus é infinito, Tudo; que nada há além d'Êle. Por isso, o mal não pode ter poder, nem tão pouco nenhuma existência verdadeira. Mrs. Eddy escreve no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde (p. 293): “A Ciência Cristã [Christian Science] traz à luz a Verdade e sua supremacia, a harmonia universal, a inteireza de Deus, o bem, e o nada do mal.”

Quando a articulista estava lendo êsse livro-texto pela primeira vez, ocorreu um incidente que lhe revelou a necessidade de compreender não só o nada do mal, senão também “a inteireza de Deus, o bem”. O apartamento em que ela morava tinha janelas que funcionavam por meio de cordas. Um dia, rompeu-se uma corda e a janela lhe caiu sôbre uma das mãos. Sentiu dor tão intensa que lhe pareceu impossível pensar com clareza; no entanto, teve a vaga impressão de que se o que estivera lendo era verdadeiro, teria de agir numa emergência como essa, quando compreendido.

Desesperadamente, pôs-se a procurar alguma verdade. O primeiro pensamento que lhe ocorreu foi êste: O mal não tem poder. Ela declarou essa verdade, porém pouco resultado obteve. Veio-lhe, a seguir, estoutro pensamento: Deus é Tudo; por isso, não basta dizer que o mal não tem poder. O mal absolutamente não existe! Brotou-lhe, então, um reconhecimento profundo e cheio de alegria, de que essa era, de fato, a verdade. A cura foi instantânea. Não lhe ficou nem sequer marca na mão.

Embora o mal pareça muito insistente e real, não pode ser verdadeiro, porquanto Deus é Tudo e Deus é Amor, como o ensina a Bíblia. Em Tiago, leemos (3:11): “Acaso pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso?” Eis porque o mal deve ser irreal, uma ilusão.

Uma amiga relatou uma experiência pela qual certa vez passara numa sessão de hipnotismo. O hipnotizador, após pedir a vários meninos do auditório que participassem da função, disse-lhes que iriam atravessar um rio a vau. Logo passaram a acreditar que isso realmente estava ocorrendo, que estavam jogando água uns nos outros, rindo e gostando da água. Para o auditório, naturalmente não havia nenhuma água, apenas o assoalho do palco.

A seguir, o hipnotizador declarou que o sol se estava pondo e que a água iria esfriar muito. Imediatamente, os meninos começaram a sentir o frio da água. Então, o hipnotizador passou a tirá-los dessa experiência imaginária.

Para que ficassem completamente livres dessa ilusão, foi naturalmente necessário que os meninos compreendessem não só que a água não tinha nenhum poder de causar prazer ou dor, mas também que, em realidade, não havia nenhuma água. Do contrário, embora talvez aliviados temporàriamente, continuariam sob a crença no domínio hipnótico.

A Ciência Cristã [Christian Science] ensina que o homem não tem outra Mente senão Deus. Dêste ponto-de-vista não há nenhuma mente para enganar ou ser enganada. A Mente divina, consciente do bem espiritual, é a única presença. O reconhecimento dêsse fato atua como lei divina para dissolver a crença de sugestão hipnótica, ou melhor, para impedir que tal crença apareça. Lemos, em Ciência e Saúde (p. 319): “O mistério, o milagre, o pecado e a morte desaparecerão, quando fôr bem compreendido que a Mente divina governa o homem e que o homem não tem outra Mente senão Deus.”

Quando deparamos com as pretensões do êrro, é confortador ter em mente que o mal é sempre uma crença hipnótica e é, agora, inverídico. Êle não pode nunca estar mais a ponto de dissolver-se do que no momento presente. Não tem existência nem mesmo temporária, e não precisamos aceitar a sugestão de que temos de ceder, agora, à dor, à discórdia e ao pecado, na esperança de que, no futuro, possamos estar em condições de vencer êsses erros.

A verdade gloriosa de que Deus, o Amor, é Tudo, não deixa lugar para nenhuma causa ou efeito senão o bem. Por ser divino, êsse bem não tem comêço nem fim e, por isso, está sempre presente. Referindo-se às palavras onipotência, onipresença e onisciência que significam todo poder, toda presença e toda ciência, Mrs. Eddy escreve em sua Mensagem  Igreja-Mãe para 1902 (p. 7): “Usai essas palavras para definir Deus, e nada ficará para a consciência, senão o Amor, que não tem comêço nem fim, isto é, o eterno Eu Sou, e o Tudo, porquanto nada mais há além disso.”

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