À página 336 de Ciência e Saúde Mrs. Eddy faz esta declaração curativa: “Deus é indivisível.” Como é maravilhosa essa verdade, o contrário da pretensão da mente mortal de que Deus, o bem, pode ser dividido! A mente mortal está de contínuo tentando dividir Deus, o bem, tentando dizer-nos que não podemos ter senão pequenas porções do bem; que podemos ter saúde, mas não felicidade; riquezas, mas não amigos; oportunidades, mas não inteligência para aceitá-las.
Com muitíssima freqüência, satisfazemo-nos apenas com parcelas do bem. A Ciência Cristã [Christian Science] nos ensina a aceitar a veste sem costura de Cristo, a indivisibilidade do bem. Por sabermos que o homem criado por Deus é inseparável de Deus, como Seu reflexo, podemos demonstrar a perfeição do homem.
Duas vêzes dois são quatro. Cada é senhor desta verdade. Ela é tanto vossa quanto minha. Ambos partilhamos de sua plenitude. Onde quer que estejais e quem quer que sejais, não duvidais dessa verdade. Vós não apenas crêdes nela; vós estais convencidos dela. Vós não dizeis, às vêzes, temerosamente: “Pode ser que, hoje, duas vêzes dois sejam apenas três e meio. Não sei por que, não posso achar agora a resposta completa.” Não, vós aceitais a verdade de que duas vêzes dois são quatro, sem duvidar dela.
Por que é que não conhecemos igualmente de modo tão simples e lógico a verdade de que Deus é indivisível? Jesus estava convencido dela. Quando as multidões o seguiram ao deserto para aprenderem a verdade e buscarem cura, êle não disse: “Agora estais curados e conheceis a verdade, mas precisais ir às cidades buscar alimento.” Jesus conhecia a natureza indivisível do bem, e os cinco mil foram alimentados ali mesmo onde estavam.
Repetidas vêzes, o Mestre provou a grande verdade de que Deus, o bem, é indivisível. A veste sem costura de Cristo, a compreensão de que Deus é Tudo, pertence a todos.
Numa ocasião em que a vida da articulista parecia ter sofrido uma ruptura e estar incompleta, o pensamento que lhe propiciou a cura foi a verdade de que, por ser Deus perfeito, ela (a articulista), a imagem ou reflexo de Deus, tinha de ser perfeita. Como expressão de Deus, ela não podia refletir falta de nada. Diàriamente, às vêzes minuto a minuto, ela se apegava a essas verdades e dava graças a Deus pela perfeição que o testemunho do sentido material procurava negar.
Ela aceitava com avidez cada indício da bondade de Deus como prova da presença de todo o bem. Se tinha saúde, também devia incluir em si todos os atributos de Deus como Sua expressão perfeita. Ela fêz a si mesma esta pergunta: “Posso admitir a solidão, quando a indivisibilidade de Deus é a minha, a qual devo refletir? Como pode faltar-me alguma coisa, quando habito na totalidade indivisível?” Se estamos conscientes de um único atributo de Deus, podemos reconhecer e sentir a presença de todos os atributos de Deus.
Um pequeno raio de sol prova que o sol está presente. Não podemos estar conscientes de uma qualidade de Deus a não ser que Êle esteja presente, e sempre há qualidades de Deus para serem reconhecidas e usufruídas. Deus está sempre presente em tôda a Sua plenitude.
Paulo escreveu maravilhosa carta aos colossenses, na qual disse a respeito do Cristo (2:9, 10): “Nêle habita corporalmente tôda a plenitude da Divindade. Também nêle estais aperfeiçoados.”
Saibamos que somos perfeitos.
Que variedade, Senhor, nas tuas obras! tôdas com sabedoria as fizeste; cheia está a terra das tuas riquezas. — Salmo 104:24.
