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O Amor Vê o Bem

Da edição de outubro de 1964 dO Arauto da Ciência Cristã


Deus é Tudo. E Deus é bom. Por isso, o bem está em tôda parte e pode ser visto em toda parte. O mal não está em parte alguma, e a ilusão de que êle esteja em algum lugar pode ser dissipada quando contemplamos com amor tôda a criação do Amor e tôda a humanidade.

A maneira humana de encarar uma cena na qual alguém parece estar doente, pode ser corrigida mediante a Ciência Cristã [Christian SciencePronuncia-se: Crístien Çá'iens.]. O Amor sabe tudo o que há para saber a respeito de tal cena. O Amor é a Mente, a criadora de tudo o que existe, e tudo o que o Amor faz é bom. A doença não faz parte dessa criação. A ilusão de doença é apresentada pela mente mortal como prova de que há uma mente separada do Amor divino. Mas essa prova é falsa. Ao reconhecermos que o Amor é a Mente e ao demonstrarmos a unidade do homem com essa Mente, nós vemos a bondade que o Amor vê e adquirimos autoridade para expulsar a ilusão de doença pelo poder do Amor.

Quando estamos diante de uma cena na qual há pensamentos de insegurança, temos autoridade para corrigí-la. O Amor vê uma única Mente, isto é, a Mente infinita, e sua manifestação perfeita. A ilusão de haver muitas mentes, falsos motivos, falta de amabilidade, dominação, timidez, incerteza, não existe na Mente única.

O homem verdadeiro, a manifestação da Mente, está livre de sofrimento causado por essa ilusão. Quando compreendemos isso, podemos, ao se nos apresentar a ilusão, reconhecer a Mente única, ver o que o Amor vê e alegrar-nos na pureza, na misericórdia, na justiça, no poder, na segurança que há em todo pensamento e em tôda ação no universo da Mente. Podemos denunciar as ilusões como irreais e substituí-las confiantemente pela Verdade. Podemos observar que todo ângulo e todos os pormenores da cena a que assistimos representam alguma coisa muito diferente dos simples objetos ou pensamentos que êles parecem ser. Na página 267 de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy escreve: “O pensamento é tomado por empréstimo de uma fonte mais elevada do que a matéria, e, por inversão, os erros servem para marcar o caminho que vai à Mente única, onde todo êrro desaparece na Verdade celestial.”

O Amor vê o inverso das obstruções, dos antagonismos, dos males, porque o inverso disso é o que é verdadeiro. A livre expressão do Amor, a desimpedida harmonia de tôdas as ideias no universo de Deus, a bondade, que tudo inclui, de todo pensamento, motivo, ação ou objeto na Mente — tudo isso é sempre evidente para o Amor. À medida que compreendemos isso, verificamos a veracidade da promessa de Cristo (Apocalipse 3:8): “Eis que tenho pôsto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar.”

Ao contemplarmos uma cena na qual a lei da medicina parece ameaçar a harmonia ou a vida, podemos conscientemente refletir o poder perceptivo do Amor. O Amor vê a exatidão da causa e do efeito, lei divina infalível e irrevogável, sempre benéfica. Para o Amor, o contágio não é uma lei, a não ser que êle seja o contágio da bondade do Amor refletido através de tôda a infinidade da criação.

O Amor é o Espírito. Por isso, êle não conhece nenhuma substância material, ação material, vida material. O que êle vê é a corporificação espiritual das qualidades do Amor, da ação harmoniosa, da ação construtiva, do ser perfeito, da vida imortal.

O Amor não vê nada que possa sofrer mau funcionamento ou prostração, porque não há êrro na criação da Mente, não há nada fora do govêrno da Mente, não há elemento estranho que se desenvolva na imagem da Mente. O Amor percebe o ser perfeito, a harmonia perfeita, o domínio perfeito — todo elemento criado e mantido pela Mente com o fim de expressar o Princípio único, o Amor.

Quando presenciamos uma cena na qual parece haver discórdia entre os sêres humanos, temos a liberdade de corrigí-la. Todo pensamento verdadeiro tem de começar com o Amor. O Amor é o único Espírito que confere um propósito a todo pensamento que chegou a ter existência.

A ilusão de discórdia na cena humana é a ilusão ocasionada pelo magnetismo animal. Essa ilusão pretende serem os pensamentos formados por uma fôrça magnética de natureza animal, a qual faz com que os homens pensem e procedam com motivos maus. O magnetismo animal parece possuir poder para fazer mortais egoístas, odiosos, feios, aos quais chama de homens. Mas o Amor vê através dessa falsa imagem e percebe a totalidade do Amor a excluir tanto a animalidade como o ódio, e a unidade do Espírito a incluir tôda motivação como também a perfeição do homem na Mente. O Amor vê o que é verdadeiro.

Ao reconhecermos que o Amor é Tudo, que êle é o Espírito, a Mente, o Princípio divino do homem, e ao enfrentarmos as ilusões do sentido mortal, com uma consciência clara da realidade, nós destruímos o mêdo, vencemos o magnetismo animal, comprovamos paulatinamente a saúde e a imortalidade do homem. Nós curamos a doença. Vencemos o pecado. Restabelecemos a harmonia. Elevamos a humanidade acima do mal, acima da mortalidade.

Todo problema que enfrentamos é de certo modo uma questão de visão. Quando parece que vemos o mal, a solução está em reconhecermos o verdadeiro poder perceptivo do homem. E o problema fica resolvido quando utilizamos êsse poder, o poder do Amor divino para ver tudo o que é verdadeiro e para excluir tudo o que é irreal. Mrs. Eddy escreve (Ciência e Saúde, p. 248): “O Amor jamais perde de vista o encanto.” Através da Ciência Cristã [Christian Science] podemos ver o que o Amor vê, destruir o que o Amor não vê e fruir o encanto que nosso Deus fêz.

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