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O Poder do Amor

Da edição de abril de 1967 dO Arauto da Ciência Cristã


Provàvelmente não há em todo o mundo palavra de sentido mais poderoso que o da palavra “amor”. Na existência humana, o amor aparece em todos os níveis de emoção, desde os desejos sublimes até os abismos da mera animalidade. Essa palavra, portanto, requer nosso estudo muito cuidadoso.

A história da vida humana está cheia de relatos sobre manifestações de amor que transcendem o nível da simples emoção humana. O amor da mãe pelos seus filhos, o amor dos animais a seus filhotes, o amor de quem dá a vida por seu companheiro num campo de batalha — são exemplos brilhantes do amor que nutre a vida humana.

Quando a qualidade do amor se purifica e eleva acima do aspecto meramente humano, através de uma compreensão acerca de Deus como Amor divino, fonte de todo amor real, então verificamos que seu poder está muito além dos limites da crença. Ao estender-se de um indivíduo a um casal, a uma família, a uma cidade, a uma nação, a influência do amor alcançará, por seu impulso, proporções de âmbito mundial. Compete a cada um de nós fazer sua parte, e quanto mais depressa assumirmos essa responsabilidade, tanto mais próximo estará o dia da paz mundial.

A Bíblia é rica em alusões ao poder do amor. Encontramos no evangelho segundo João (15:13) as conhecidas palavras de Jesus: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor de seus amigos.” A poucos de nós se pode pedir que faça isso, mas podemos, diàriamente, achar a oportunidade de renunciar aos nossos desejos e paixões, e essa submissão de nós mesmos traz consigo “a paz de Deus, que excede todo o entendimento” (Filipenses 4:7).

Escreveu Paulo em sua epístola aos romanos: “O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor” (13:10). Nossa necessidade de expressar amor não é apenas um privilégio — é uma exigência. É de fato o cumprimento da lei.

Em Ciência e Saúde, escreve Mrs. Eddy: “O Amor nos inspira o caminho, ilumina-o, no-lo designa e nêle nos guia” (p. 454). Quando nos volvemos para o Amor divino, como fêz o publicano da parábola de Jesus ao orar, podemos esperar e receber a inspiração, a luz, a orientação que nos guiará a caminho de uma vida mais feliz, mais plena, mais útil e satisfatória aqui mesmo, neste mundo, a despeito do que se nos possa afigurar como épocas de perturbação de um mundo em efervescência.

Há alguns anos atrás, quando estudante novata de Ciência Cristã, tive uma experiência que, até certo ponto, mostrou o poder do amor. Numa figueira bela e muito produtiva de nosso jardim havia perda quase total de seus frutos, devido à afluência de tordos-dos-remedos, tão logo aquêles amadureciam. Furiosa com tais visitantes destruidores de nosso jardim, eu usava de todos os artifícios que podia inventar para impedir aquêles estragos, mas debalde.

Um dia, porém, quando enxotava os pássaros com violência, fui reprimida de súbito por um pensamento poderosíssimo. Quase como se alguém estivesse falando comigo, soaram estas palavras em meus ouvidos: “Certamente há figos bastantes para todos. Esta, na realidade, não é sua árvore; ela é de Deus, e Êle provê às necessidades de tôdas as Suas criaturas.”

Naquele instante, dissipou-se o meu desgôsto, e disse eu, em voz alta: “Venham, pássaros famintos, continuem saboreando os figos, mas, por favor, não os biquem às dúzias: comam inteiramente cada fruta em que tocarem.”

Rindo-me, entrei em casa e não pensei mais no incidente. Na manhã seguinte, fui apanhar alguns figos para o desjejum. Para surpresa minha, os pássaros haviam tocado nada mais que meia dúzia de figos, e êstes, êles haviam comido quase completamente, deixando grande quantidade de frutos maduros e intactos — mais do que o suficiente para suprir as nossas necessidades.

Diz Mrs. Eddy em Ciência e Saúde, no capítulo intitulado “A Criação”: “O Amor universal é o caminho divino na Ciência Cristã” (p. 266). Quão importante é, pois, para cada um de nós, como Cientistas Cristãos, fazer o que lhe compete, em seguindo êsse caminho divino, a tôda hora e todos os dias, em cada palavra e em cada ato, para que o Amor universal possa introduzir o milênio!

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