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Maná Fresco Diário

Da edição de janeiro de 1969 dO Arauto da Ciência Cristã

Christian Science Monitor


Lemos em Êxodo que Deus alimentou os filhos de Israel com um suprimento diário de maná fresco quando estavam atravessando o deserto. O povo não tinha necessidade de colhêr e ajuntar mais do que o que podia usar, e os que procuravam acumular o desnecessário viram que isso não lhes trazia benefício algum.

Os meios e métodos de Deus, o Espírito infinito, o Amor, não mudam, embora com os anos possam mudar os sinais externos de Seu amor e desvêlo. Deus ainda alimenta aquêles que O procuram compreender e obedecer, os provê diàriamente de maná fresco, isto é, de novas idéias espirituais, novas inspirações, novos vislumbres da verdade do ser, novas oportunidades de expressar a natureza divina. E êstes, por sua vez, proporcionam às pessoas tudo de que necessitam: alimento, fundos e abrigo; realizações importantes e entusiasmo sadio para viver.

Cristo Jesus ensinou seus discípulos a orar assim: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mateus 6:11), lembrando-os assim do fluxo regular, contínuo, de alimento que vem do Pai celeste. Jesus demonstrou isso quando satisfez a fome de uma grande multidão que o tinha seguido durante três dias para ouvi- -lo pregar (Mateus 14:16–21). Embora o suprimento que possuíam fôsse de todo insuficiente, êle dominou a situação pelo seu entendimento da verdade espiritual. Deus, a Verdade divina, multiplicou os poucos pães e peixes de que dispunham, e todos foram alimentados.

Mrs. Eddy, explica em seu livro Miscellaneous Writings (Escritos Diversos, p. 307): “Deus vos dá Suas ideias espirituais e estas, por sua vez, vos dão os suprimentos diários. Nunca peçais para amanhã: basta saberdes que o Amor divino é auxílio sempre presente; e se esperardes sempre confiantes, tereis a cada momento tudo de que necessitardes.”

Geralmente as pessoas pensam que sua necessidade primária é o dinheiro, a saúde ou a oportunidade. Mas o que de fato necessitam é de ideias espirituais, as quais vêm ùnicamente pela compreensão espiritual e a obediência ao Espírito divino.

A Ciência Cristã não se limita a aceitar a declaração bíblica de que Deus é Espírito e que o homem é o filho, ou a semelhança, de Deus, pois ela tira dessas premissas sua conclusão lógica. Mostra que o homem, para ser semelhante a Deus, tem de ser espiritual, isento de pecado. O mortal pecador, que conhecemos através dos cinco sentidos físicos, é a projeção de um conceito material sobre o homem. Não é o homem, a imagem do Amor.

Só se pode discernir o homem através do sentido espiritual, ou consciência espiritual outorgada por Deus, a única que compreende a verdadeira natureza do homem. O sentido espiritual é algo que todos possuem. Talvez pareça estar oculto ou não existir. Mas está situado no âmago do coração de cada indivíduo.

Quando desejamos conhecer Deus corretamente e conhecer a espiritualidade de nosso próprio ser, abandonando o sentido material de ego, êste falso sentido começa a ceder. E até certo ponto nos tornamos cônscios de nossa união real ao Espírito, de nossa plenitude e pureza e da impossibilidade de sequer entretermos a crença de que nos falte algum bem. Isso nos purifica a consciência e, na medida em que mantemos, nutrimos e vivemos as ideias espirituais, novas, que nos ocorrem, nossa existência humana se transforma.

As necessidades de ontem foram supridas. Hoje é um nôvo dia, e o Amor está nos provendo de maná fresco. Colhamo-lo com gratidão.

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