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O “canteiro de batatas”

Da edição de janeiro de 1969 dO Arauto da Ciência Cristã


Você já tentou olhar para o sol num dia muito claro, e verificou que seu brilho tornava impossível o mínimo sinal de trevas? Os profetas bíblicos viam no brilho do sol uma semelhança ao amor puro de Deus, onde as trevas são desconhecidas; e o Salmista cantava: “O Senhor Deus é sol e escudo” (Salmos 84:11).

No Apocalipse acha-se registrada outra indicação de que o amor puro de Deus é tudo. Ali, o govêrno de Deus e Sua onipresença estão descritos como a cidade santa, quadrangular, que “não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada” (21:23). Nela não havia noite.

Esta era outra maneira de dizer que Deus é Espírito infinito e que enche todo o espaço. Deus é Amor, e Seu amor enche todo o espaço, não deixando lugar para o oposto do Amor, do mesmo modo que o esplendor do sol não deixa lugar para as trevas.

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