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A cura do pecado e da doença

Da edição de julho de 1975 dO Arauto da Ciência Cristã


A Ciência Cristã esclarece que a saúde é uma qualidade de Deus, a Mente divina, que se expressa através do homem, a idéia da Mente. A saúde é, portanto, inerente ao homem. É algo que ele jamais pode perder. É tão natural para o homem ter saúde como para o raio de sol ter luz. Na Ciência, a saúde é um fato espiritual universal. Saúde é sinônimo de estado sadio ou santificado e implica a pureza incontaminada do ser que, de modo exclusivo, a Mente divina pode transmitir.

Tal como todas as qualidades espirituais, a saúde é manifestada por todos os filhos e as filhas de Deus. Nenhum deles deixa de estar habilitado à mais ampla medida de saúde. A saúde é sempre refletida por todos e é, portanto, compartilhada por todos. Uma das idéias de Deus não tem saúde às expensas de outra, nem depende de outra para obter saúde. A saúde é uma condição espiritual concedida imparcialmente e sem medida a todos os Seus filhos pelo único Pai-Mãe Deus, o Amor universal. Numa de suas epístolas o apostolo João escreve: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, ao ponto de sermos chamados filhos de Deus.” 1 João 3:1; Deus ama a Seu filho. O criador ama a Sua criação. A Mente divina mantém sua idéia em um estado de perpétua pureza, harmonia e perfeição.

Cristo Jesus provou que a compreensão espiritual do amor que o Pai celestial tem a Seus filhos é o mais potente remédio para o pecado, a doença e a morte. Ele curava os doentes e os pecadores, consciente de que Deus lhe havia dado domínio e autoridade para curar. Restaurando-lhes a saúde, Jesus redimia seus pacientes dos deformadores efeitos da mente carnal, ou mortal. Jesus reconhecia que pensar erroneamente afeta de modo direto nossa saúde e felicidade. Sua obra de cura assinala o fato, tornado claro na Ciência Cristã, de que a suposta causa de todo sofrimento humano encontra-se na mente mortal errônea, não na matéria. É como a Sr.a Eddy escreve em Ciência e Saúde: “O ódio, a inveja, a desonestidade, o medo e assim por diante, tornam doente o homem, e nem a medicina material nem a Mente podem dar-lhe ajuda duradoura, nem mesmo ao corpo, a não ser que o melhore mentalmente, e assim o liberte de seus destruidores. O erro básico é a mente mortal.” Ciência e Saúde, pp. 404–405;

Uma das curas mais marcantes que nosso Mestre realizou encontra-se descrita no quinto capítulo do Evangelho segundo S. João V. João 5:2–14;. Está relatado que havia um tanque em Jerusalém, denominado Betesda. Acreditava-se que suas águas, quando sacudidas por algum suposto poder sobrenatural, podiam curar os doentes e incapacitados. Ali, ao lado do tanque, jazia um homem que estivera doente e inválido por um período de trinta e oito anos. Esperava ele por alguém para colocá-lo no tanque durante algum momento em que as águas eram “agitadas”. Quando Cristo Jesus passou por ali e viu o homem, disse-lhe com compaixão: “Queres ser curado?” Então, quando o homem começou a explicar sua dificuldade e que ninguém parecia disposto a ajudá-lo, Jesus falou-lhe novamente. Dessa vez não foi com uma pergunta, mas sim com uma ordem que ele se dirigiu ao sofredor. Disse-lhe: “Levanta-te, toma o teu leito, e anda.” Imediatamente o homem se viu curado e, tomando o leito, andou — não pelo suposto poder das águas do tanque, mas pela potência da Mente divina, cujo poder sempre-disponível o Mestre havia expressado, ou refletido. A compreensão clara que Jesus tinha do poder e da perfeição de Deus e da perfeição espiritual e da inteireza da imagem e semelhança de Deus, o homem — era suficiente para destruir a doença.

Pouco tempo após ter ocorrido essa cura, Jesus encontrou no templo o mesmo homem e disse-lhe: “Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda cousa pior.” Não está relatado qual era o erro específico cultivado no pensamento do sofredor e que parecia causar o estado doentio, mas sabemos que a consciência espiritualizada do Mestre deu-lhe o poder e a habilidade de reconhecer o erro, conhecer sua irrealidade, e expulsá-lo. Ao refletir a Mente, que é Deus, Jesus foi capaz de satisfazer à necessidade do homem e de livrá-lo da dupla condenação do pecado e da doença.

A Ciência Cristã deixa claro que a doença é a exteriorização de uma falsa crença mortal. Portanto, não obstante o nome e a natureza da discórdia física, para haver cura é preciso que o estado mental do sofredor seja levado em conta e a falsa crença corrigida por meio da compreensão da Mente divina e dos fatos espirituais que esta desenvolve. A cura espiritual necessariamente inclui o despertar, o arrependimento e a regeneração espirituais. No seu livro Rudimentos da Ciência Divina, a Sr.a Eddy afirma: “A cura de Jesus era espiritual em sua natureza, método e desígnio. Ele operava a cura da doença por meio da Mente divina, de onde emanam toda vontade, ação e impulso verdadeiros; que destrói o erro mental manifestado fisicamente, e, em oposição, estabelece no corpo a manifestação da Verdade, harmonia e saúde.” Rud., p. 3;

Em nosso trabalho de cura sempre há necessidade de discernimento espiritual. Se nosso pensamento está iluminado pela luz do Cristo, a Verdade, o erro predisponente ou talvez latente, que é o causador da doença e da discórdia, será posto a descoberto. Qualquer que seja a crença subjacente à condição doentia do corpo físico, ela será destruída ao deixarmos que a Verdade, o Cristo sempre-presente, transforme o nosso pensamento, ao despertarmos para a realidade espiritual de que o homem é o amado filho de Deus, inseparável da Vida infinita. Por meio do estudo da Ciência Cristã todos podem provar que o pecado e a doença são irreais pois não têm autoridade divina. A Sr.a Eddy alerta-nos, dizendo: “Insiste com veêmencia no grande fato, que tudo domina, de que Deus, o Espírito, é tudo, e que não há outro fora dEle. Não existe moléstia.” Ciência e Saúde, p. 421;

A razão da irrealidade da doença, seja qual for o seu nome ou natureza, é que a saúde é um fato eterno e sempre-presente. A Ciência Cristã nos torna capazes de perceber que a saúde não é física e que não depende das assim chamadas condições físicas. Esta Ciência ajuda-nos a perceber que a saúde é inteiramente espiritual, um divino estado de consciência para sempre individualizado no homem. Por ser uma qualidade da Mente divina e onipresente, a saúde encontra-se sempre presente e, em conseqüência, a moléstia jamais está presente. Por ser uma condição da Mente divina, a saúde expressa a infinita natureza da Mente e é, portanto, universal. Não há uma pessoa sequer no universo infinito da Mente a quem não pertence a saúde e, em contrapartida, não há uma só pessoa a quem pertence a moléstia. A saúde está ao alcance de quem quer que esteja disposto a identificar-se como a imagem espiritual de Deus, como o amado do Pai, e assim desistir da ilusão mortal de que é uma personalidade física, flagelada pelo pecado e pelo sofrimento corpóreo.

Por meio da Ciência Cristã podemos empregar, hoje em dia, o método cristão de cura apresentado ao mundo por Cristo Jesus. Podemos alcançar um ponto de vista perfeito de Deus e do homem porque todos temos a habilidade de compreender e demonstrar o Amor terno e sustentador que Deus tem pela Sua criação. O Mestre estava continuamente cônscio de sua união com Deus e do amor duradouro que o Pai tem a Seu Filho. Jesus referia-se a isso como sendo um aspecto de sua “glória” e orava para que seus seguidores pudessem partilhar com ele da compreensão dessa união e desse amor. “Pai”, pediu, “a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo.” João 17:24.

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