Às vezes parece que nossas carreiras e nossos corpos, e a vida em geral, se desenvolvem em função de fatores ocasionais. Faz muita diferença perceber que todo desenvolvimento é iniciado e dirigido pelo Espírito. Permite-nos desafiar o desenvolvimento negativo.
Estaremos nos desenvolvendo corretamente? Como está florescendo nossa consciência? Que curso está tomando nosso crescimento? Deveríamos fazer-nos freqüentemente essas perguntas — e respondê-las espiritualmente. Uma resposta espiritual satisfatória encontra-se no comentário de Mary Baker Eddy sobre a passagem: “E disse [Deus]: Produza a terra relva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez.” Gênesis 1:11; A respeito dessa passagem ela diz em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “A única inteligência ou substância de um pensamento, de uma semente, ou de uma flor, é Deus, seu criador. A Mente é a Alma de tudo.” Ciência e Saúde, p. 508;
O sofrimento e a frustração prendem-se à crença de que a mente mortal — sugerindo que a consciência material dê impulso ao ser — é a determinante do desenvolvimento. Mas não é. Compreendendo por que isto é assim, esculpimos vidas mais efetivas. Um cogumelo cresce de um espório microscópico. No entanto, a mente mortal não tem sequer uma molécula de realidade a partir da qual possa crescer. Suas pretensões não podem expressar-se em argumentos mesquinhos e embriônicos de finidade e não podem expandir-se até a mentira cósmica da totalidade da matéria. Também não pode a mente mortal irromper e florescer fora do reino da realidade, o reino do Espírito — em um negócio ou subúrbio mal desenvolvido, ou em ódio e fúria que se desenvolvem em brutalidade e terrorismo.
Desenvolvimentos nocivos, quer físicos quer sociais, são exteriorizações na experiência humana da crença de que algo diferente do Espírito divino impele o ser. Tudo o que pode desenvolver-se, segundo a metafísica cristã, é a realidade perfeita e harmoniosa emanando eternamente de Deus, o único Princípio. O Princípio expressa-se no eterno desenvolvimento de seu universo perfeito e homem ideal. A Sr.a Eddy escreve: “A verdadeira teoria sobre o universo, inclusive o homem, não está na história material, mas no desenvolvimento espiritual. O pensamento inspirado renuncia à teoria material, sensual e mortal sobre o universo, e adota a espiritual e imortal.” ibid., p. 547;
Milhões de pessoas sofrem as privações de viver em países que os economistas denominam de subdesenvolvidos ou não-desenvolvidos. Algumas nações, dizem eles, carecem dos meios de comunicação, de capital, de conhecimento administrativo, de organizações sociais, técnicas agro-industriais necessárias, a fim de progredirem modernamente e poderem alimentar, vestir e educar adequadamente os seus cidadãos. A resposta final é olhar não meramente para a história e os recursos materiais mas para a verdadeira história e o desenvolvimento espirituais.
A poderosa — e demonstrável — verdade espiritual é que o Espírito, juntamente com sua substância e abundância, é onipresente. Nosso pensamento inspirado pode renunciar, e renunciará, à crença naquilo que parece opor-se a esta verdade. Então haverá menos desânimo e mais esperança. E o pensamento esperançoso, movido pela Mente que é inteiramente inteligente, está mais apto a encontrar soluções práticas. Teorias materiais de restrição e deficiência são sempre ilegítimas. Quando ilustramos em nossas vidas quão ilimitado é o Espírito, prestamos ajuda universalmente.
As percepções espirituais devem desempenhar uma parte mais importante na estabilização do desenvolvimento e em sua melhor orientação. Superdesenvolvimento ou crescimento demasiado rápido é o oposto de crescimento raquítico. Ambos derivam da ignorância da verdade espiritual. Nenhuma dessas condições — seja individual ou coletiva — está fora do alcance da correção da lei da Vida. Saber que a verdadeira história está no desenvolvimento espiritual anula as teorias materiais.
A resposta para a distribuição mais justa da riqueza é erguer o padrão de pensamento de cada um, e, portanto, o padrão de vida. Tal ordem vem da compenetração de que só a Vida e sua idéia podem se desenvolver. Graças à Ciência CristãChristian Science (kris´tiann sai´ennss) podemos demonstrar o progresso originado da Vida. Então nossa existência — e a vida humana em geral — será menos suscetível a ser desviada da linha principal, e a descer os desvios da frustração e do desperdício.
Isso nos permite ser mais saudáveis, também. A Ciência Cristã desmascara a pretensão que a mente mortal tem de governar a saúde e o funcionamento do corpo. Ciência e Saúde dá a seguinte explanação capital do que sói acontecer: “Os mortais desenvolvem seus próprios corpos ou os tornam doentes, segundo os influenciarem pela mente mortal. Saber se esse desenvolvimento é produzido consciente ou inconscientemente, é menos importante do que o conhecimento do fato.” ibid., p. 199.
Mediante a consciência espiritual e científica da atividade de autodesenvolvimento do Espírito, alinhamo-nos contra as crenças da doença. A aparência é de que fazemos nossos corpos adoecer por abrirmos uma porta mental às pretensões mortais. A verdade absoluta é que na totalidade da Vida não há mortais, nem entidades pessoais capazes de, em primeira instância, crer no físico e de, em segunda instância, fazer com que esse suposto físico adoeça. Tais percepções básicas causam o colapso dos apoios sobre os quais a doença parece edificar-se. O próprio desenvolvimento da moléstia é, então, demonstravelmente, uma impossibilidade.
Reconhecendo as verdades do ser, reforçamos a ação preventiva da Ciência Cristã e nos sentimos melhor caso tenhamos estado doentes; e tudo isso dentro do modo científico que Cristo Jesus empregou. Fomentamos o desenvolvimento adequado para a humanidade e para nós mesmos.