Há cerca de cinqüenta anos, me achava, sem resultados, procurando alívio na medicina material para úlceras estomacais, quando um comerciante recomendou-me que experimentasse a Ciência Cristã. Por razões de negócio, achei melhor prometer que o faria. Não conhecia absolutamente nada sobre Ciência Cristã, mas quando tive de encontrar-me outra vez com aquele homem, lembrei-me de minha promessa. Assim, fui ver um praticista da Ciência Cristã. Após uma hora de visita, aproximadamente, saí de seu escritório completamente curado. Isto ficou evidente quando deixei o escritório do praticista indo, faminto, direto a um restaurante onde deleitei-me com uma refeição reforçada, sem maus resultados — algo que eu não experimentara havia longo tempo. Desde então, tenho comido de tudo que desejo, sem sofrer conseqüências desagradáveis.
Eu fumava mais de quarenta cigarros por dia e tornara-me um grande bebedor de uísque. Ao encontrar o praticista novamente, perguntei-lhe se a Ciência Cristã podia ajudar-me a vencer esses hábitos. Ele asseguroume que sim e começou imediatamente a trabalhar para mim em oração — a prática da Ciência Cristã. Naquela noite, estando em companhia de outras pessoas, com abundância de cigarros e bebidas alcoólicas à mão, senti, de repente, que ambos haviam se tornado repugnantes. Desde então, nunca mais desejei beber ou fumar.
Não muito tempo depois, sofri sérios reveses em meus negócios, ficando sem fundos, numa cidade estranha, durante um período de grave depressão econômica. Pedi a ajuda de um praticista da Ciência Cristã. Ele fez-me ver que Deus é Amor, mas que se eu queria usufruir das bênçãos do Amor divino, precisava aderir à Sua lei — à lei do Princípio divino — para cientificar-me de que Deus é o doador imparcial de tudo o que é bom e verdadeiro e que eu sou o humilde receptor de Suas dádivas ilimitadas.
Fui, então, a uma agência de empregos onde me disseram não haver nada disponível, mas, que se eu deixasse meu endereço, entrariam em contato comigo assim que surgisse algo. Disse-lhes que não tinha endereço, mas que poderia receber correspondência na ACM. Na noite seguinte, sentei-me no saguão da ACM, sem saber onde iria dormir, pois me achava sem dinheiro. Apesar de não ter motivo para esperar nenhuma carta, fui impelido a ir à portaria e indagar. Havia uma carta da agência de empregos com uma nota de dez dólares e um bilhete dizendo que esperavam que a quantia fosse suficiente para manter-me até que encontrassem emprego para mim.
Mais tarde, encaminharam-me a uma entrevista com um fabricante de rádios. Havia muitos candidatos à vaga. Ao chegar minha vez, o empregador perguntou-me, entre outras coisas, se eu entendia algo de rádio. Senti-me assaz tentado a dizer que sim, pois de outra forma como poderia esperar conseguir um emprego como representante de uma indústria de rádios? Mas, então, lembrei-me do que o praticista dissera — se eu desejava usufruir das bênçãos do Amor divino tinha de andar de acordo com a lei de Deus, a lei do Princípio divino. Vi que para fazê-lo precisava ser absolutamente honesto! Respondi: “Não!” Ele disse: “Fico contente em ouvir isto. Todos os que entrevistei procuraram impressionar-me com seus conhecimentos de rádio. Não precisamos de quem gaste nosso tempo falando sobre rádios. Queremos alguém que fale sobre a nossa política de vendas, e acho que você é a pessoa indicada.” Consegui o emprego com um bom salário. Tinha de percorrer catorze estados, com todas as despesas pagas e sem restrição alguma, exceto de que eu devia estar em uma cidade diferente cada dia. A experiência toda foi muito agradável e bem sucedida. Tanto que, quando terminei o encargo de nomear revendedores, elogiaram-me como o melhor representante que já tiveram.
Desde aquele dia até hoje, nunca me faltou nada. De fato, minha renda e meu padrão de vida têm se mantido bem acima da média.
Confio sem reservas na Ciência Cristã e minhas necessidades vêm sendo atendidas. As palavras são inadequadas para expressar minha gratidão!
La Jolla, Califórnia, E.U.A.
