Há mais de quinze anos tive conhecimento da Ciência Cristã enquanto estudava medicina. Depois de ler o primeiro capítulo de Ciencia e Saúde de autoria da Sra. Eddy sobre o assunto “Oração”, meu pensamento passou por uma transformação radical. Entretanto, achei que não podia honestamente prosseguir com o estudo da Ciência Cristã até que ocorresse uma modificação na minha vocação. Desde aquela ocasião, senti-me divinamente sustentada nas muitas modificações que se deram na minha vida. Agora sinto-me mais envolvida com um sentido mais elevado de consideração pelas pessoas.
Comparando a Ciência Cristã com diversas formas de assistência humanitária, tem-se dito que as demais oferecem peixes aos homens enquanto a Ciência Cristã ensina-os a pescar. Por meio do estudo diário da Ciência Cristã, filiação em A Igreja Mãe, numa de suas igrejas filiais e instrução em classe, penso que estou começando a aprender a pescar. Algumas das curas que tivemos em nossa família de cinco, incluem alergias, amigdalite, graves sintomas de asma, deformação palatal e efeitos de acidentes, inclusive duas aparentes fraturas. Por meio da aplicação da Ciência Cristã fui capaz de prosseguir e terminar minha educação superior depois que nosso filho mais moço foi para a escola. Isso exigiu persistência mas aprendi muito sobre o crescimento da compreensão espiritual durante aquele período. Comecei a encarar a verdadeira educação como a cura de qualidades negativas tais como o egoísmo, a indiferença, a preguiça e a incompetência. Quando descobri que podia me interessar, descobri que podia aprender.
Outra cura que foi muito importante, foi a de nosso filho mais velho, porque ensinou-me a importãncia de reconhecer e superar a vontade humana. Quando o menino estava com dez anos, tinha os dentes extremamente tortos. Como o problema fosse bem visível, um conselheiro na escola sugeriu que algo realmente deveria ser feito. Solicitei a ajuda de uma praticista da Ciência Cristã.
No começo, eu estava irredutível na decisão de não querer que o menino fosse a um dentista ou usasse aparelhos corretivos. A praticista mostrou com muita paciência que a causa da minha resistência não era um apoio à cura, mas o exercício da vontade humana. Uma declaração da Sra. Eddy concernente à evangelização do eu humano me foi indicada para estudo cuidadoso (Ciência e Saúde, p. 254): “Deus exige que aceitemos essa tarefa, hoje mesmo, com amor, que abandonemos tão depressa quanto possível aquilo que é material, e elaboremos o espiritual, o qual determina o exterior e verdadeiro.” Percebi que a única posição real que necessitava tomar era a de alinhar meu pensamento com os fatos espirituais.
Foi difícil erradicar as crenças materiais de hereditariedade. Na minha juventude eu tivera um problema semelhante que envolveu cirurgia dental e anos de uso de aparelhos corretivos. Outra declaração da Sra. Eddy ajudou-me então (ibid., p. 63): “Na Ciência o homem é o descendente do Espírito. O belo, o bom e o puro constituem sua ascendência.” Também precisei ver que todos os aspectos do crescimento são harmoniosos. Paulo expressa esta idéia em Romanos (8:28): “Todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.”
Lentamente os dentes de meu filho principiaram a mover-se. No período de um ano voltaram naturalmente ao seu alinhamento normal. Ao superar a vontade humana fui capaz de redimir minha convicção de que a oração, como ensinada pela Ciência Cristã, cura — até mesmo dificuldades dentais.
Pelo incansável esforço da Sra. Eddy em estabelecer a Causa da Ciência Cristã e pelos trabalhadores dedicados em todo o mundo, sou realmente grata.
Greensboro, Carolina do Norte, E.U.A.
