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Qual o significado que a carreira de Cristo Jesus tem para nós?

Da edição de abril de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


O que é mais estimulante do que uma descoberta espiritual? Quer sintamos um suave despertar quer um clarão de idéias, a descoberta espiritual é saudável e enaltecedora por confirmar a nossa união com Deus, o nosso Pai.

O que fazer, porém, quando nossa consciência se acha nublada, toldada, abafada sob uma manta pesada? Com freqüência constato que um mais completo apreço pela missão que Cristo Jesus desempenhou consegue livrar-me de um sentido de letargia espiritual; do sentimento de que as idéias espirituais são intangíveis ou abstratas; do lamurioso sentimento de que elas não se aplicam a mim. Jesus mesmo disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.”  João 14:6;

Idéias espirituais são concretas. Lidam com fatos, não com suposições. A Verdade divina, quando compreendida, é na nossa vida um poder portentoso. As crenças, as teorias, as hipóteses, as suposições, carecem da autoridade e do poder da Verdade. A Ciência Cristã prova que a inspiração que jorra da Verdade nunca engana nem defrauda. Traz sempre cura e prova ser verdadeira. Na vida de nosso Guia, Cristo Jesus, pode-se encontrar a maior de todas as demonstrações disto.

O significado de sua vida torna-se mais claro quando descobrimos a enormidade das implicações espirituais que sua carreira oferece. Precisamos estudar os Evangelhos. Este estudo sacia a fome de saber qual o propósito de nossa vida. Ao tocarmos a orla da veste de Jesus, discernimos o Cristo, a Verdade, que em nós instila um anseio de seguirmos nos passos de nosso Mestre.

O que é que, ao contemplarmos a carreira de Jesus, consegue varar a letargia, o mau-humor, a apatia, o desalento? Não é que o Mestre mostrou-nos que a espiritualidade é algo vital, vivificante, restaurador de vida? E não é isso aumentado pela prova que a Ciência Cristã já deu de que esta força espiritual, este poder-Cristo, é eterno, está presente agora para ressuscitar a nossa própria compreensão?

A ressurreição de Cristo Jesus provou conclusivamente que sua obra era governada pelo Princípio divino. Seu trabalho de cura não era o resultado de atração carismática ou do magnetismo pessoal; não era o produto da vontade humana nem o da fé cega; não era alguma forma de cavilação ou hipnotismo em massa. Era o poder-Cristo, dando testemunho do reinado do Amor e da Verdade divinos, o que o habilitava a curar. Nossa Líder, a Sra. Eddy, escreve em Ciência e Saúde: “Seu propósito, ao curar, não era só restaurar a saúde, mas demonstrar seu Princípio divino. Ele era inspirado por Deus, pela Verdade e pelo Amor, em tudo quanto dizia e fazia.” Ciência e Saúde, p. 51;

Não nos dá isto um indício das possibilidades que o ser tem? Uma fresca brisa espiritual varre o pensamento emaranhado. O poder da Verdade e do Amor, que restaura e impele a vida, governa toda a vida, a nossa vida. Mediante o estudo da vida de nosso Mestre e da revelação que é a Ciência Cristã, aprendemos os fatos reais do ser.

A ressurreição de Cristo Jesus e sua ascensão provaram à eternamente leal Maria e ao hesitante Tomé que Deus é o Pai de toda vida e que o Seu poder é supremo. Jesus revelou tanto o poder como a presença do Espírito. Esse ato trouxe inspiração pentecostal aos discípulos e continua a trazê-la hoje na medida em que sua importância alvorece em nosso pensamento e nele brilha.

O que mais pode o estudo da vida do Mestre trazer-nos? Coloca-nos frente à frente de nossa própria filiação divina. Ensina-nos a reconhecer e acalentar esta filiação. Ensinando-nos a orar, Jesus começou a Oração do Senhor, dizendo: “Pai nosso que estás nos céus.”  Mateus 6:9; E, depois de sua ressurreição, enviou Maria para que esta dissesse aos discípulos: “Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.”  João 20:17; Deus é o nosso Pai e Mãe. Ao crescer e florescer este entendimento, correspondemos ao Seu amor por nós. Sentimo-nos queridos.

A dúvida e o temor são os inimigos do despertar espiritual. É impossível apaziguá-los; têm de ser destruídos tal como Jesus os destruía. Jesus curava. Curou casos de febre, enfermidades, lepra e hidropisia. Restabeleceu a visão, a fala e a audição. Restaurou o que ficara mirrado e encurvado. Ressuscitou os mortos. O seu exemplo foi seguido por seus leais discípulos.

Ora, Cristo Jesus foi enfático ao asseverar que isso era a obra do Espírito. Não se tratava de um poder pessoal; era o poder de Deus revelando a harmonia do ser. Jesus sabia que nada podia perturbar a perfeição da criação de Deus. Cristo Jesus era impelido pela Verdade, pela Vida e pelo Amor divinos a libertar a humanidade, tirando-a para fora das armadilhas mortais, e a mostrar-nos a nossa identidade espiritual.

Cessou de existir este poder-Cristo? Decresceu ele, ou tornou-se menos potente? Não, ele permanece para sempre intato.

Os discípulos levaram as novas da vida do Salvador a todo o mundo conhecido. Elas geraram grandes tumultos. Deram novo significado à vida de muitas pessoas. Estas foram tocadas pelo Espírito Santo. A Sra. Eddy define “Espírito Santo”, no livro Ciência e Saúde, como “A Ciência divina; o desenvolvimento da Vida, da Verdade e do Amor eternos.” Ciência e Saúde, p. 588; O estudo da vida de nosso Mestre traz à nossa vida uma porção cada vez maior do Espírito Santo. A inspiração do Espírito Santo não é um entusiasmo transitório; mostra a ação do sentido espiritual. A Sra. Eddy escreve: “O sentido espiritual é uma capacidade consciente e constante de compreender Deus.” ibid., p. 209;

Ninguém pode ser cristão sem amar Cristo Jesus. Um crescente apreço pela obra de sua vida inspira de contínuo. Dirigindo-se à samaritana, Jesus disse: “Aquele ... que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede, para sempre; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.”  João 4:14.

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