A mulher precisava de ajuda. Os desentendimentos com certa vizinha haviam finalmente atingido sérias proporções. Precisava-se fazer alguma coisa. Viera ao escritório em busca de ajuda — tornava-se necessário dar passos práticos e específicos para iniciar uma ação judicial.
Era eu estudante de Direito e trabalhava num escritório de assistência legal. Prestando serviço à comunidade, estudantes de Direito e advogados haviam se unido para prestar assistência legal a indigentes.
Sentia-me contente por havermos auxiliado a mulher, mas eu estava preocupado. Quem iria curá-la? O que aconteceria com a amargura, a angústia, o ressentimento? Ela precisava muito mais do que mera assistência legal. Apesar de haver sido útil e apropriado o auxílio que prestáramos, ela precisava descobrir algo a respeito de sua verdadeira identidade espiritual. Era seu o direito divino de saber que Deus é Amor — o único poder, a própria substância da consciência. Merecia compreender como amar seu próximo — e encontrar amor como resposta.
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