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A verdadeira autoridade dos pais

Da edição de novembro de 1991 dO Arauto da Ciência Cristã

The Christian Science Monitor


Existem Muitos Pais afetuosos que continuam a ter problemas disciplinares com seus filhos. E, quando suas tentativas de serem ao mesmo tempo amorosos e firmes são respondidas com desobediência, é comum recorrerem ao método do faze-o-que-eu-te-digo-senão, o qual transmite pouco do amor sincero que sentem pelos filhos.

Existe, no entanto, uma autoridade espiritual à qual os pais podem apelar. Ela tem como fonte o amor de Deus na qualidade de Pai-Mãe de todos e traz consigo a sabedoria e a afeição espirituais que tão essenciais são para a orientação da vida dos filhos.

A legítima autoridade dos pais não é a única a ser posta em dúvida. Na Bíblia, Mateus conta que a autoridade de Cristo Jesus era questionada com freqüência. "Com que autoridade fazes estas cousas? e quem te deu essa autoridade?" eram algumas dessas provocações.

Sua resposta a interrogações desse tipo era dada sob a forma de curas, curas essas tão convincentes que por si só denotavam a autoridade divina subjacente a sua vida e obras. "Eu nada posso fazer de mim mesmo", disse Jesus, conforme o Evangelho de João. E acrescentou: "Não procuro a minha própria vontade, e, sim, a daquele que me enviou".

Jesus pode ser considerado por certas pessoas como um ser sobre-humano, com poderes extraordinários, mas não era dessa forma que ele via as coisas. Ele compreendia que o homem é o rebento do Espírito divino. Tudo o que dizia ou fazia resultava do seu relacionamento espiritual com Deus. Mesmo as pessoas mais insensíveis reconheciam-lhe essa autoridade espiritual. Como João anotou, alguns diziam: "Jamais alguém falou como este homem". Uma autoridade como essa não provém de nenhum poder, posição ou energia pessoal. De fato, nada tem de pessoal, uma vez que vem exclusivamente de Deus.

A autoridade de Deus no seio da nossa família é conseqüência do Seu poder e da Sua presença. Mas não se enganem: é necessário muito e constante esforço para que essa autoridade se torne ativa em nosso lar. Temos a tendência de resistir a essa autoridade e pensar que nós é que sabemos o que é melhor para o bem-estar dos nossos filhos. Mas é preferível permitir que o amor por nossos filhos imite o paciente e constante amor que nosso Pai-Mãe Deus celeste tem por todos nós. Seus filhos.

Hoje em dia, as crianças não hesitam em questionar a autoridade dos pais. "Por que é que eu tenho de fazer isto?" pode, contudo, ser uma pergunta razoável, talvez mais razoável do que a reação dos pais: "Porque sou eu que o digo!" Uma resposta como essa pode omitir o amor espiritual e a suave argumentação inerentes à autoridade de Deus.

Não há necessidade de pôr de lado a atenção e o carinho naturalmente associados à educação dos filhos para se exercer uma autoridade justa. Em Ciência e Saúde a Sra. Eddy escreve: "O orgulho do sacerdócio é o príncipe deste mundo. Nada tem em Cristo. A mansidão e a caridade têm autoridade divina."

Acaso essa mansidão não provém do nosso próprio reconhecimento do amor e da presença orientadora de Deus, na família? Talvez signifique admitir: "Estou errado neste assunto — você está certo!" Ou talvez signifique mantermos distância para permitir que algo aconteça sem nossa influência pessoal. Já em outra situação, talvez tenhamos de agir com determinação a fim de ajudar uma criança de modo direto. Em qualquer circunstância, porém, somos movidos não por medo, raiva, arrogância ou conveniência, mas sim pelo amor que demonstra o amor de Deus pelo homem. Essa é a verdadeira autoridade dos pais!

Bem-aventurados os mansos,
porque herdarão a terra.

Mateus 5:5

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