Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

A revista que eu escondi

Da edição de janeiro de 1998 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando eu era criança, e estava na terceira série do curso primário, um amigo da escola me emprestou uma revista com fotos de mulheres peladas. Eu escondi a revista no porão da minha casa. Fingia que ia brincar lá e ficava muito tempo olhando a revista.

Nesses dias, uma amiga minha veio brincar comigo em casa. Em certo momento, quando estávamos brincando sozinhos, ela tirou a roupa no meio da brincadeira e eu fiquei olhando para ela como se ela fosse uma das moças peladas da revista.

Meus pais não sabiam de nada disso. Nem da revista nem da minha amiga. Eu acho que não iam gostar, se soubessem.

Um dia, eu estava conversando com meu amigo no portão da minha casa e ele falou algo sobre a revista. Aí, eu me virei e vi que minha mãe estava na janela. Ela tinha ouvido! Agora ela sabia que eu andava vendo uma revista de mulheres nuas. Fiquei com vergonha. Eu sentia que nada disso estava certo e achei que minha mãe talvez fosse me dar uma bronca.

No dia seguinte, minha mãe veio ao meu quarto para falar comigo. Era sobre a revista. Ela não me deu bronca, mas conversou que quando eu olhava as fotos na revista eu estava vendo as moças como se elas fossem objetos. Não era justo, pois dessa forma eu não estava lembrando que elas tinham qualidades espirituais, como bondade e inteligência. Eu não gostaria que alguém me visse como um corpo material ou um objeto. Por isso, eu não deveria ver as mulheres da revista dessa maneira, pois todos nós temos muito valor como seres espirituais que refletem a Deus.

Em Ciência e Saúde a Sra. Eddy diz: “É necessária a consciência espiritual, não a corporal.” Ciência e Saúde, p. 67. Essa consciência não tem sensualismo. Eu vi que ficar admirando corpos pelados não ia me trazer nada de bom. Mas conhecer e apreciar as qualidades espirituais que todos nós temos, me traria muito mais alegria. Isso desperta sentimentos bons e puros. A partir daí não tive mais vontade de olhar a revista e a devolvi ao meu amigo.

Algum tempo depois, minha amiga veio brincar em casa outra vez. Dessa vez, quando estava brincando comigo, ela de novo quis tirar a roupa. Mas eu não queria mais olhar para ela desse jeito, como se ela fosse um objeto, pois eu sabia que ela era uma filha espiritual de Deus, com qualidades maravilhosas, e que refletia beleza espiritual. Por isso, eu pedi para ela não tirar a roupa. E nós fomos brincar de algo mais divertido, inocente e construtivo.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / janeiro de 1998

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.