Uma Comida Bem feita, saborosa e agradável à vista, é uma refeição deliciosa para a maioria de nós. Comer bem, em casa ou em um restaurante, pode ser uma atividade de lazer. Sem dúvida, não há nada de errado em apreciar a comida e gostar de comer junto com familiares e amigos. Uma coisa, porém, é comer normalmente. Outra coisa é exagerar na comida.
Por que alguns de nós comem demais e ficam com excesso de peso? Um dos motivos é a mentira da mente carnal que diz que nos falta algo, e que a comida, o consumo da matéria, irá nos proporcionar prazer, consolo e diversão. Mas será que a comida em grande quantidade proporciona realmente a satisfação de nossas necessidades?
No primeiro capítulo do Gênesis vemos que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, e o evangelho de João enfatiza que Deus é Espírito (ver Gênesis 1:26, 27 e João 4:24). Essas duas referências bíblicas indicam que o homem é a imagem e semelhança do Espírito, por isso só pode ser espiritual. Ele não tem nenhuma tendência material de utilizar a comida como um substituto da compreensão de seu relacionamento espiritual e perfeito com Deus.
A Ciência do Cristianismo ensina que o homem individual reflete a substância divina de Deus, o Espírito, e não a substância material (ver Ciência e Saúde, p. 468). A semelhança perfeita de Deus tem sempre todas as qualidades de Deus, da Vida, da Verdade e do Amor. Elas é que nos proporcionam felicidade espiritual e um senso de satisfação que não depende de prazeres materiais. O homem expressa a Deus eternamente e é imutável e completo.
A semelhança perfeita de Deus tem sempre todas as qualidades de Deus, da Vida, da Verdade e do Amor.
Como Deus é refletido por todos, independentemente de época, lugar, posição social ou qualquer outra situação humana, Seus filhos não estão sujeitos a supostos apetites materiais, como maus hábitos alimentares e outros problemas de alimentação. O eterno Tudo não é tocado pela materialidade, que Ele próprio nunca criou e portanto desconhece. O doce e o amargo não procedem da mesma fonte (ver Tiago 3:11). O mesmo vale para o reflexo de Deus, o homem, que só possui aquilo que procede da fonte constante, Deus. O Espírito satisfaz as necessidades humanas, e não deixa espaço para fraquezas.
Temos agora mesmo o direito e o potencial de sentir e reconhecer nossa perfeição originada em Deus. Como filhos de nosso Pai, temos uma compreensão espiritual de Sua criação perfeita. A Sra. Eddy escreve, em Ciência e Saúde: "A Divindade estava satisfeita com Sua obra. Acaso poderia não estar satisfeita, já que a criação espiritual era o produto, a emanação, do conteúdo infinito de Deus e de Sua sabedoria imortal?" (p. 519). Deus sabe tudo e nós expressamos Sua inteligência e sabedoria. Não existe outra Mente a não ser a dEle, porque há um único Deus. Como Deus está satisfeito com Sua criação, também nós deveríamos estar satisfeitos, com um conceito bem equilibrado e espiritual a nosso próprio respeito. Essa compreensão cura a falsa percepção que nos rotula de "gordos demais" ou "magros demais". Aquilo que nosso Pai sabe sobre nós, podemos expressar na vida diária.
Suas bênçãos infinitas são derramadas sobre nós sem nenhum traço de falta ou de mal. "Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal" diz a Bíblia a respeito de Deus (Habac. 1: 13). Quando achamos que alguma situação negativa nos afeta, podemos nos lembrar de que essa é uma fraude, uma mentira, um erro, porque Deus nunca criou algo negativo, nem permitiu que o mal se infiltrasse em Sua criação perfeita. Ele é o único Criador do bem imutável e constante e nós, como Sua expressão, não podemos perceber nada além da bondade de Deus.
Todo sentimento de desarmonia é uma mentira a respeito do homem e provém do pensamento mortal. Mas a mente mortal desaparece ante a Verdade, por que há só uma lei divina que governa o homem e essa lei só pode estabelecer um viver harmonioso, uma completa satisfação espiritual, bem como o equilíbrio no comer e no viver.
