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Quando Criança Fui educada...

Da edição de agosto de 1998 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando Criança Fui educada na Christian Science, num ambiente cheio de amor e apoio. Mas quando entrei no segundo ciclo, comecei a me sentir deslocada. Relutava em participar de atividades sociais, onde eu previa que não ia me sentir à vontade. Na faculdade eu já me sentia decididamente incômoda nas atividades em que normalmente todos os outros se divertem. Eu tinha amigos, mas só me sentia bem com uns poucos deles.

Quando cheguei à conclusão de que talvez nunca me sentisse bem no ambiente social em que vivia, conheci uma moça na faculdade, com que eu parecia ter muito em comum. Tínhamos os mesmos interesses acadêmicos e culturais, e muitas experiências semelhantes. O que mais chamava a atenção é que nenhuma de nós se sentia bem no ambiente social comum que nos rodeava. Começamos a passar todo o tempo juntas e, pela primeira vez em muitos anos, senti-me à vontade. Pouco a pouco fui percebendo que minha atração por ela também era física, e depois descobri que essa atração era mútua. Nossa relação passou a ser muito exclusiva, saíamos juntas todo o tempo, quase nunca nos separávamos. Embora por momentos morássemos em cidades diferentes, continuamos esse relacionamento durante quase três anos. Não obstante, de minha parte, eu hesitava em assumir um compromisso, pois eu tinha um sentimento de culpa. Não tínhamos relações íntimas, mas a tentação era inexorável e a relação se caracterizava por uma sensação de luta, frustração e voluntariosidade.

Outra dificuldade era que eu não podia apresentar minha amiga à minha família. Eu era muito chegada a meus pais, mas sabia que eles não aceitariam a noção de homossexualidade. Além disso, a relação comprometia minha participação nas atividades da igreja da Christian Science, que eu frequentava. Eu considerava a maneira de viver na Christian Science a modalidade que eu queria seguir na minha vida, mas sabia que seria incompatível com meu envolvimento romântico com outra mulher. Mesmo depois de fazer estudos e conversar com outras pessoas, eu não conseguia ver por que era incompatível. Talvez os momentos mais difíceis tenham sido quando eu tentava orar, quando meus sentimentos se alternavam entre auto-justificação e vergonha. Eu me sentia muito triste e frustrada. Aquilo que começara como uma grande alegria e consolo, terminara como um fardo pesado. Mas a solidão que eu imaginava, se rompesse com minha amiga, me impedia de terminar esse relacionamento.

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