Na minha escola, o pessoal acha que, para alguém se divertir, tem de ir àquelas festas semanais onde rola bebida alcoólica. Isso sempre me intrigou, porque eu e meus amigos fazemos um monte de coisas divertidas, sem precisar beber. Algumas pessoas acham que precisam de álcool. Por que acham que o álcool traz divertimento? Por que as pessoas sentem prazer em contar aos outros sobre a festa onde fulano e beltrano ficaram bêbados? Será que aqueles que não bebem estão perdendo algo?
Eu acho que não. A alegria é uma qualidade de Deus e eu percebi que aquele pessoal que bebe está tentando encontrar alegria em coisas materiais. O álcool não é importante para a felicidade e em vez de garantir o divertimento, nos tira a alegria, pois impede a clareza de idéias e estorva a capacidade de julgar e de ser prudente.
Compreender isso me inspirou a incluir e amar, em meus pensamentos, as pessoas que dependem de festas de fim de semana. Sei que elas são, por natureza, pessoas boas, filhos de Deus.
Fui a uma festa onde alguns jovens começaram a fazer todo tipo de brincadeiras com bebidas. Consegui me sentir em paz. Ninguém me pressionou a beber mas, de repente, senti que precisava ir embora. Saí dali e senti uma sensação de grande calma e serenidade. Sabia que Deus era meu guia, e eu não fiquei triste nem me senti “de fora”, por não querer beber.
Alguns dias mais tarde, uma amiga me disse o quanto ela havia respeitado e admirado minha atitude. Ela havia bebido porque, de certa forma, se sentira obrigada. Que bom que Deus está cuidando de cada uma de nossas ações e nos protege para não nos sentirmos inseguros e envergonhados, quando não vamos atrás dos outros.
Brookfield, Wisconsin, E.U.A.