Eu vejo o futuro como algo ideal, cheio de progresso e alegria. Aí, penso que as decisões que devo tomar têm de ser corretas. É maravilhoso compreender tudo isso! Porém, às vezes, se tenho de tomar alguma decisão, em vez de ter paciência e ficar calma, deixo entrar pensamentos de inquietação, que não me deixam confiar na boa vontade de Deus. Daí, entram pensamentos confusos, inseguros, de tristeza e ingratidão. Mas, ao mesmo tempo, há sempre o desejo profundo de fazer a vontade de Deus, pois eu sei que aqueles pensamentos que me fazem sentir triste e confusa não vêm de Deus e não podem me influenciar. Então, começo novamente, mas de maneira correta. Ponho toda a minha confiança em Deus e oro: “Deus, sei que você me dá humildade e que eu sou Seu reflexo e posso ouvi-Lo sempre.” Com isso, fico calma. Ponho de lado a ansiedade e assim paro de me sentir insegura. Procuro ser grata por tudo o que tenho. Compreendo que não me falta nada, que Deus está sempre comigo e que eu posso sempre confiar nEle, que agora sou feliz e que a felicidade é algo real, duradouro e espiritual. E os passos corretos vão aos poucos ficando claros. A confusão e a tristeza desaparecem. Fico em paz porque Deus é um; meu pensamento é um com Ele e assim sinto que estou progredindo e fico contente. Deus está sempre, sempre comigo, guiando-me, e Ele me mostra a verdade, a tranqüilidade, o amor, a inteligência, a paciência, e me faz entender que eu sou Seu reflexo espiritual, que sempre posso ouvir a Deus. Por isso, não tenho motivo para ter medo de que as decisões que estou tomando sejam erradas, pois não há dúvida de que é a vontade de Deus e esta é só para o bem e para o progresso espiritual.
Em Ciência e Saúde, há um parágrafo que afirma que a vontade de Deus é boa. Diz: “O Espírito, Deus, reúne em canais apropriados os pensamentos ainda não formados e desdobra esses pensamentos, assim como Ele abre as pétalas de um propósito sagrado, para que esse propósito possa aparecer” (p. 506).
El Bolsón, Río Negro, Argentina
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