Na véspera de Natal nós não tínhamos nem um bago de arroz, nem uma botija de gás em casa. Não sabíamos como iríamos passar as festas.
Em Angola, na véspera do Natal, as empresas costumam dar cabazes (cestas) com alimentos a seus empregados. Meu pai não trabalha numa empresa e, por essa razão, não iria receber um cabaz. Mas Deus sempre nos dá tudo o que precisamos. Eu tinha certeza de que poderíamos celebrar esse dia sem que nos faltasse nada. Oramos juntos, lendo o Salmo 23: “O Senhor é o meu Pastor; nada me faltará”(v. 1). Lemos também o Salmo 91: “Saciá-lo-ei com longevidade e lhe mostrarei a minha salvação” (v. 16). Depois cantamos um hino do Hinário da Ciência Cristã, que começa assim: “Sempre vinha o maná, aprendamos a lição. Pão divino dá-nos, Pai, farta nosso coração” (Hino 46). E nos sentimos muito felizes.
De repente, a secretária de um amigo, director de uma empresa, telefonou para dizer que o seu chefe estava oferecendo um cabaz para nossa família. Continha duas caixas de refrigerantes e muitas outras coisas. Depois, outro amigo telefonou para dizer que providenciaria o gás. No dia seguinte, ele nos trouxe duas botijas de gás e uma boa soma de dinheiro, e assim compramos o que precisávamos.
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