O cenário é por demais conhecido: o candidato a um cargo político faz um discurso, promove um comício na cidade ou mantém um debate acirrado com seu opositor. Logo depois, analistas e observadores reduzem aquilo que foi dito a apenas umas poucas frases que são levadas ao ar no noticiário.
Essa espécie de tratamento que a mídia dedica a esses assuntos, tende a banalizar as idéias e a reduzir os pontos de vista dos candidatos a clichês previsíveis. Às vezes, ao procurar aumentar seus índices de audiência, os noticiários descobrem que a vida particular do candidato pode atrair mais atenção do que o programa de ação que ele pretende implantar, caso seja eleito. Os apresentadores dos programas de entrevistas, dependendo de suas preferências políticas, freqüentemente “torcem” os pontos de vista de um candidato para que se amoldem a um estilo: conservador, liberal, contrário a isto ou favorável àquilo.
Os eleitores conscientes, porém, podem elevar-se acima da reação que essas informações provocam, e considerar uma abordagem diferente, mais útil, na avaliação dos candidatos: a abordagem espiritual. Essa maneira diferente de encarar o assunto ajuda a afastar a sombra da “política baseada na personalidade”, e nos habilita a tomar decisões mais acertadas.
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