A voz de Mayal Tshiabuila, do outro lado da linha, é calorosa. A ligação é entrecortada e algumas de suas palavras se perdem, mas ele as repete quando peço, para que eu possa entender sua mensagem. Mayal Tshiabuila vive em Kinshasa, na República Democrática do Congo. Estou telefonando para ele de Boston, dos estúdios de rádio da Sociedade Editora da Christian Science.
“Você sabe, Luisella,” diz ele, “conheci a Christian Science quando terminava meus estudos na faculdade. Interessei-me por um exemplar do Arauto da Christian Science que um amigo do meu companheiro de quarto havia trazido com ele.”
“Ser alguém” era o título de um artigo naquele Arauto e Mayal nunca o esqueceu. Ele esperava obter respostas sobre como se tornar uma pessoa importante, como conseguir rapidamente um carro bonito e um emprego prestigioso. Mas o que ele descobriu naquele artigo é que na realidade ele já era alguém importante, pois Deus já lha havia dado o que precisava. Ele nunca imaginou que existisse tal perspectiva sobre o assunto. Ficou deslumbrado.
“Eu queria o livro anunciado atrás do Arauto, Ciência e Saúde de Mary Baker Eddy”, disse Mayal. Mas na época, 1979, levava seis meses para recebê-lo. Meu companheiro de quarto tinha um exemplar, mas não queria se separar dele, nem mesmo um dia!” Quando finalmente recebeu Ciência e Saúde, Mayal já tinha lido todos os outros escritos de Mary Baker Eddy aos quais tivera acesso.
Ele vivia em Kinshasa na época em que o regime político de seu país proibia às pessoas de religiões “não tradicionais” de se reunir. “Durante um tempo”, disse Mayal, “também, as emissões por ondas curtas de nosso país não eram transmitidas. As pessoas escutavam a Rádio França Internacional e a Voz da América. Muitas vezes, ao procurar essas emissoras, sintonizavam as transmissões do Arauto. E na hora se interessavam, porque a mensagem desses programas é que o Consolador prometido por Jesus a seus seguidores, definido como Christian Science, por Mary Baker Eddy, é para todos. Não importa onde a pessoa esteja, ela pode sempre encontrar, ali mesmo, consolo, proteção e cura. Isso é exatamente o que as pessoas precisavam e continuam sintonizando os programas desde aquela época.”
Mayal conta que, depois de 1994 (depois do que ele chama “a liberalização política” de seu país) o interesse pela Christian Science cresceu com grande rapidez. Ciência e Saúde passou a ser vendido nos mercados e, eventualmente, todos começaram a comprá-lo e a encontrar soluções para seus problemas.
Naquela época, conta Mayal, pessoas de diversas religiões em Kinshasa começaram a fazer uso das idéias em Ciência e Saúde. Esse tem sido um processo gradual e agora as pessoas o lêem mais abertamente.
Ele conta que é comum, em Kinshasa, seminaristas ou pastores pentecostais lerem Ciência e Saúde ou escutarem regularmente as transmissões do Arauto. Os conceitos da Christian Science fazem parte do pensamento de muitas pessoas. Mayal acrescenta: “Participo da Feira Internacional de Kinshasa (de negócios) há três anos e isso me tem dado a oportunidade de apresentar Ciência e Saúde e a Christian Science para um público ainda maior. Uma variedade de pessoas vêm a essa feira para expor seus produtos, seus negócios. Muitas vezes elas visitam nosso estande para nos dizer que escutam as emissões do Arauto, que se sentem como se já nos conhecessem e estão contentes de nos ver! É como se estivessem encontrando velhos amigos.”
O que há na mensagem da Christian Science que atrai o povo de Kinshasa? Mayal diz: “As pessoas daqui querem, antes de tudo, encontrar estabilidade, recursos e saúde. A Christian Science tem respostas a essas necessidades. O que mais impressiona são as curas maravilhosas que ocorrem graças à Christian Science. Tomemos como exemplo uma das doenças mais difundidas aqui, a malária. A Christian Science curou muitas pessoas dessa doença. Elas também foram curadas do que chamamos problemas causados pela bruxaria. As pessoas ficam impressionadas com essas curas. São atraídas pelo poder divino que traz cura, mesmo em casos difíceis como esses.”
Muitas vezes elas visitam nosso estande para nos dizer que escutam as emissões do Arauto, que se sentem como se já nos conhecessem e estão contentes de nos ver! É como se estivessem encontrando velhos amigos.
Quando nossa conversa termina digo até logo a Mayal e deixo os estúdios de rádio. Mais uma vez estou maravilhada ao ver que, embora as necessidades em toda parte do mundo sejam diferentes, no fundo, são bem parecidas. E Deus está constantemente satisfazendo a todas essas necessidades com Sua mensagem de amor e consolo.
