Estive acima de meu peso por 18 anos. Nada grave no começo; entretanto, com o passar dos anos, a situação foi piorando. Em 1992, eu usava roupas tamanho 56.
Durante todos esses anos, desejei perder peso. Antes de conhecer a Christian Science, tomei pílulas dietéticas ocasionalmente. Mas elas não tinham efeito permanente. Cada vez que eu terminava um desses tratamentos, tornava a engordar. Quando iniciei o estudo da Christian Science, aprendi mais a respeito de Deus como sendo o único poder e comecei a procurar uma solução espiritual.
De vez em quando, eu ligava para um praticista da Christian Science para orar comigo.
Minha compreensão das verdades em Ciência e Saúde cresceu. Dei-me conta de como era importante orar com um motivo justo e honrar a Deus em tudo aquilo que eu fazia. O meu motivo passou a ser: “Pai, eu desejo expressar-Te melhor.” Eu quis exibir qualidades divinas que abençoam os outros e que dão testemunho da verdade de que eu, como reflexo de meu Pai, só posso expressar amor, normalidade, harmonia e beleza.
Um de meus trechos favoritos da Bíblia está no Sermão do Monte, quando Jesus diz “...não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?” (Mateus 6:25). Certo dia, ao pensar sobre esse versículo, que eu já havia lido centenas de vezes, compreendi, de repente, que a comida não pode prejudicar ou beneficiar a minha vida, a qual é espiritual. Mary Baker Eddy escreveu em Ciência e Saúde: “O fato é que o alimento não afeta a Vida absoluta do homem, e isso se torna evidente por si mesmo quando ficamos sabendo que Deus é nossa Vida” (p. 388). Compreendi que não era o que eu comia que fazia alguma diferença, mas que deveria tornar minha consciência mais espiritual.
Liguei para um praticista da Christian Science e falamos sobre o fato de que Deus não me havia dado nenhum desejo errado. Desejos ardentes, falsos, não fazem parte de Sua criação e, portanto, não podem me controlar. Perdi aproximadamente 30 quilos em quatro meses e hoje uso roupas tamanho 40.
Não penso mais no que vou comer, no percentual de gordura de um queijo, ou no tipo de sorvete, de doce ou de massa que eu consumo, mas, tampouco exagero. Não como mais do que o necessário só por causa de algum desejo ardente por comida. Sinto-me satisfeita.
Se sou grata? Sim, e muito. Dou graças cada dia por essa cura e por muitas outras.
Risskov, Dinamarca
    