Fui curada diversas vezes por meio do estudo e aplicação da Christian Science. Uma cura foi muito importante pelo que me ensinou sobre paciência e confiança no poder de Deus.
De uma hora para a outra apareceu uma espécie de um caroço no meu queixo. Logo de início, não prestei muita atenção nele e pensei que iria desaparecer em seguida. Isso, porém, não aconteceu e, com o passar do tempo, o caroço cresceu. Comecei a orar, mas os meses e anos foram passando e a cura não acontecia. Várias vezes, pedi ajuda a praticistas da Christian Science.
Durante todo o tempo fiz muitas pesquisas na Bíblia e nos livros de Mary Baker Eddy, principalmente em Ciência e Saúde, em busca de idéias e inspiração que me ajudassem a ver minha verdadeira identidade espiritual. Eu procurava compreender melhor o verdadeiro significado de pureza e limpeza, pois sabia que Deus me havia criado pura, perfeita e limpa, visto que uma idéia espiritual não pode ser contaminada e não inclui impureza. Também orei para ver meu próximo como filho perfeito de Deus. Entendi que precisava ver os outros da mesma forma como eu esperava que eles me vissem: perfeita e pura, como o são todos os filhos perfeitos de Deus.
Apesar de, por muito tempo, não ver nenhuma evidência de que a cura estava para ocorrer, eu tinha certeza de que já estava curada e o sabia por minha oração e dedicação.
Na Bíblia, encontrei um trecho que me trouxe muito conforto e serenidade, principalmente quando tinha de conversar com outras pessoas e encará-las de frente. É um versículo em Habacuque que diz: "Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal..." (1:13). Esse trecho me ajudou porque, às vezes, me perguntava: "O que os outros vão pensar de mim?" Comecei a entender que eles só poderiam ver o que Deus vê: uma filha de Deus pura e perfeita.
Certo domingo, enquanto ajudava na Escola Dominical, levei uma menininha ao banheiro. Enquanto a ajudava a lavar as mãos, ela me perguntou apontando para meu queixo: "O que é isto?" Respondi que Deus não havia criado aquilo. Deus criou só o bem e Deus cura. Ela, então, olhou para mim e respondeu: "É mesmo, Deus não criou isso." Fui para casa e passei o resto do dia muito alegre e cheia de gratidão pela maneira pura com que aquela criança tinha me olhado e falado comigo. Na manhã seguinte, ao acordar, senti uma coisa no travesseiro e vi que o nódulo tinha caído. Fiquei muito grata e feliz, principalmente pela pureza daquela criança, que me havia transmitido a certeza da cura. Um dos trechos de Ciência e Saúde que me havia ajudado muito veio logo ao meu pensamento: "Quanto mais uma crença errônea se aproximar da verdade, sem transpor o limite em que, tendo sido destruída pelo Amor divino, deixe de ser até mesmo uma ilusão, tanto mais madura ficará para a destruição" (p. 97).
Apesar de, por muito tempo, não ver nenhuma evidência de que a cura estava para ocorrer, eu tinha certeza de que já estava curada e o sabia por minha oração e dedicação. Meu pensamento, persistindo na idéia correta e espiritual, foi amadurecendo até compreender plenamente que aquilo que não faz parte da criação divina deve ser eliminado. Nesse momento, o nódulo caiu, como um fruto maduro.
Não importa quanto tempo leva para uma cura ocorrer, desde que o estudo metafísico, a oração e o empenho em compreender melhor nossa identidade espiritual nos estejam guiando para que ela aconteça.
São Paulo, SP, Brasil
Muitos de nossos leitores da região Sul e Sudeste do Brasil conhecem pessoalmente Diva Völker, que desde muito jovem se dedica, com amor, ao movimento da Christian Science. Tudo teve início em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Recém-casada, porém, mudou-se para Porto Alegre e logo começou a participar do Grupo de Cientistas Cristãos da cidade. Por algum tempo, os cultos foram realizados na sala de visitas de sua casa. Mais tarde, tornou-se membro fundador de Primeira Igreja de Cristo, Cientista, de Porto Alegre, onde atuou como plantonista na Sala de Leitura por mais de trinta anos. Também foi leitora, professora da Escola Dominical, membro da Directoria, agindo sempre com muita alegria e carinho.
Quando se mudou para São Paulo, continuou seu trabalho de cura, mas agora como praticista registrada no Arauto, e logo se filiou a Primeira Igreja dessa cidade, servindo em vários cargos. Entre suas atividades atuais, Diva se empenha em manter o jardim da igreja sempre lindo e florido, como uma saudação aos que vão até lá em busca de paz e amor.
