"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei." Essas conhecidas palavras do Apóstolo Paulo, na primeira carta que ele escreveu aos cristãos da cidade de Corinto, (cap. 13) são há muito consideradas como um verdadeiro hino ao amor. Trata-se de um capítulo inteiro de belas palavras sobre as características e o valor desse sentimento.
Contudo, quando falamos de amor, em nossa linguagem comum, em nosso português do dia-a-dia, podemos entender uma variedade de coisas. Os dicionários, em geral, reservam bastante espaço a essa palavra. Ela pode significar simplesmente "forte afeição por outra pessoa", ou "afeição baseada em admiração, benevolência ou interesses comuns; calorosa amizade; forte afinidade". Num significado mais elevado, um dicionário define "amor" como "força de coesão universal, sendo Deus o princípio dessa força". Por outro lado, a mesma palavra pode indicar uma "atração baseada no desejo sexual" ou até mesmo o próprio ato sexual. Acontece também de ser utilizada no sentido negativo de amor ao dinheiro ou às coisas materiais.
A qual desses significados se referia Paulo?
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