Desde muito pequeno, era atormentado por convulsões. Acordava no pé da cama e meu irmão me dizia que eu tinha tido convulsões durante a noite. No início, isso só acontecia uma ou duas vezes por ano. Quando tinha 12 anos, minha mãe me internou no Boston Children's Hospital (Hospital de Boston para Crianças). Passei por uma série de exames, mas não me foram dados tratamentos ou medicamentos e voltei para casa. A equipe do hospital não ofereceu nenhuma solução para o problema.
Quatro anos mais tarde, durante a terceira série do ensino médio, sofri convulsões em duas sextas-feiras seguidas, o que assustou meus professores e os outros alunos. Estava jogando basquete na ocasião e pediram que eu parasse de jogar por um tempo. Depois de algumas semanas comecei a jogar de novo. Semanas mais tarde, porém, em casa, num espaço de poucas horas, tive duas convulsões. Minha mãe, que era enfermeira, me internou no Massachusetts General Hospital (Hospital Geral de Massachusetts) para que eu novamente fosse examinado. A série de exames levou dois dias. Entretanto, mais uma vez, não recebi nenhum tratamento ou medicamento.
Minha mãe veio me buscar e, antes de receber alta, consultamos o médico-chefe que me disse que eu sofria de epilepsia. Depois acrescentou: "Não sabemos realmente o que fazer com você ou por você, mas achamos que a sua condição tem algo a ver com sua alimentação. Acreditamos que, se você seguir uma dieta especial e só comer o que for de fácil digestão, talvez possa levar uma vida um tanto quanto normal."
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