THEODORE PARKER (P. 80)
Theodore Parker (1810– 1860) foi pregador e abolicionista e o mais liberal pensador de seu tempo. Era muito culto e tinha grande paixão pela leitura. Foi muito influenciado pela teologia e filosofia alemãs e por isso se juntou a Emerson, Bronson Alcott e outros transcendentalistas. Em seu sermão "O Transitório e o Permanente no Cristianismo" apontou contradições na Bíblia e questionou a infalibilidade das inspirações em várias passagens. Falou da maternidade de Deus tal como de Sua paternidade e acreditava na imortalidade do homem. Quando interrogado se após a morte reconheceríamos nossos amigos, disse que as pessoas gostam de pensar que sim, pois acreditar é melhor que profetizar.
Em sua última carta ele escreveu: "Tenho procurado ensinar a verdadeira idéia de Deus e de religião com suas verdades, suas obrigações e suas alegrias. Nunca lutei por mim, nem contra um inimigo particular, mas tenho aderido à luta do século XIX, seguindo a bandeira da humanidade." Essas palavras mostram seu caráter e propósito.
JUIZ PARMENTER (P. 105)
William Ellison Parmenter (1816–1903) nasceu em Boston e foi educado em suas cercanias. Formou-se em Harvard e fez pós graduação nas Escolas de Medicina e de Direito da mesma universidade.
Como seu pai foi membro do Congresso Federal, Parmenter passou um tempo em Washington e lá assistiu a muitos debates calorosos. Foi presidente do Comitê Estadual Democrata de Massachusetts. Depois de 1860, fez tudo para preservar a união e apoiar o Governo Federal. Em 1871 foi nomeado Juiz Auxiliar da Corte Municipal de Boston e em 1883 se tornou Primeiro Juiz.
Devido aos milhares de casos julgados, o Juiz Parmenter entrou em contato com tudo o que era indigno, mas jamais deixou de ter bom caráter e de ser gentil. Sempre foi justo e respeitou os colegas.
CHAUCER (P. 82)
Geoffrey Chaucer nasceu por volta de 1340 e viveu até 1400. É conhecido hoje como pai da poesia inglesa e foi chamado por seus contemporâneos de Ilustre Poeta da Bretanha. Usou em sua poesia a estrofe de sete linhas, adaptada do francês e hoje conhecida como estrofe de Chaucer. Também foi o primeiro a usar a métrica heróica das obras-primas italianas.
Provavelmente, aprendeu francês em casa, pois seu pai foi um comerciante de vinhos em Londres e o francês era a língua internacional de negócios. Foi embaixador na França, na Itália e em Flandres, o que explica a riqueza de seus conhecimentos.
Sua moral transparece na obra "A Balada do Bom Conselho" (The Balade of Good Counsel) que começa assim: "Fuja da multidão e permaneça com o verdadeiro," e termina: "O que Deus envia, recebe alegremente... E a Verdade te fará livre, e não haverá medo!"
Além de poesia, escreveu contos e foi tradutor. Sua obra foi muito importante e enriquecedora para a gramática e língua inglesas.
Bibliografia: Pequeno Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse, Editora Larousse do Brasil, 1979; Maravilhas do Conhecimento Humano Volumes I e II de Henry Thomas, Edição da Livraria do Globo, Porto Alegre, 1942, tradução e adaptação de Oscar Mendes; Mary Baker Eddy Mentioned Them, The Christian Science Publishing Society, Boston MA, USA, 1961; Webster's New Twentieth Century Dictionary of English Language — Unabridged — Second Edition (1979).
