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A moderação inspirada por Deus

Da edição de outubro de 2016 dO Arauto da Ciência Cristã

Tradução do original em inglês publicado na edição de 3 de agosto de 2015 de The Christian Science Monitor.


Um dos meus analistas políticos favoritos normalmente apresenta uma avaliação moderada e equilibrada dos temas de que trata. Ele pode ser categórico quanto ao que considera certo ou errado, mas seus pontos de vista geralmente refletem uma perspectiva imparcial. 

Nesta época de polarização política e pontos de vista extremos, uma visão equilibrada a respeito dos acontecimentos é especialmente bem-vinda. Ela traz ao pensamento um versículo bíblico do Novo Testamento, o qual diz: “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” (Filipenses 4:5). Gosto de refletir sobre esse versículo juntamente com outro, que diz: “Tende em vós a mesma mente que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses 2:5, conforme a Bíblia em inglês, versão King James).

É claro que ser moderado em tudo, sob um ponto de vista humano, não é o que significa ter a mente que havia em Cristo Jesus. Aquele que nos indicou o caminho não manifestava meramente uma atitude da mente humana. Ele se rendia a Deus, a única e una Mente divina. Poderíamos dizer que Jesus demonstrava moderação a partir de um ponto de vista espiritual. Por exemplo, ele não fazia concessões às más ações. Ele era muito claro e inequívoco a respeito da importância de adorar ao Deus uno e único e de ser obediente à lei divina. Todavia, fazer isso de nenhuma maneira excluía a moderação. Isso se deve ao fato de que Deus é também o Amor, como a Bíblia declara. Jesus nos instruiu a amarmos uns aos outros. Ele ensinou e exemplificou o perdão. Ele mostrou que a Mente que devemos expressar, a Mente que de fato expressamos como filhos de Deus, é o Amor infinito.     

Os ensinamentos da Ciência Cristã afastam o pensamento da dissensão provocada por muitas mentes pessoais e por opiniões pessoais discordantes, guiando o pensamento à única Mente que realmente existe e para a verdadeira natureza do homem como a imagem espiritual da Mente divina. Na Mente que é o Amor não existe nenhuma vontade pessoal obstinada. Não existem pontos de vista nocivos, arraigados, lutando para ter o controle. A Mente infinita produz somente harmonia, e abençoa a todos.

Expressar a moderação que é inspirada por Deus não significa ser sem graça e desprovido de convicção. Também não significa que estamos renunciando à nossa individualidade. Consiste em trocar um senso pessoal de ego pelo reconhecimento de que Deus, o único poder criativo e todo-sábio do universo, é o único Ego verdadeiro e o verdadeiro governador do homem. O governo do Amor divino não inclui uma atitude intransigente de ódio ou intolerância; não inclui apego ao ego ou extremismo.

A Descobridora da Ciência Cristã, Mary Baker Eddy, escreve: “Quando os preceitos divinos são compreendidos, desdobram o fundamento da fraternidade na qual uma mente não está em guerra com outra, mas todos têm um só Espírito, Deus, uma só fonte inteligente, de acordo com o mandamento bíblico: ‘Que haja em vós a mesma Mente que houve também em Cristo Jesus’ ”
(Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 276).

A oração inspirada pela convicção de que a Mente divina verdadeiramente governa pode promover a moderação e ajudar todos nós a dar passos em direção produtiva.

Tradução do original em inglês publicado na edição de 3 de agosto de 2015 de The Christian Science Monitor.

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