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A fonte amorosa da saúde

Da edição de maio de 2016 dO Arauto da Ciência Cristã

Tradução do original em inglês publicado na edição de 16 de novembro de 2015 do Christian Science Sentinel.


Às vezes, podemos nos sentir pessoalmente responsáveis por nossos problemas ou por resolvê-los. Se, por alguma razão, estivermos sofrendo por um sentimento de culpa ou por um senso errôneo de responsabilidade, talvez nossas próprias orações para obter a cura pareçam árduas.

Certa vez, estava lutando com um problema doloroso que não me permitia caminhar direito. Eu temia ter causado inadvertidamente esse problema por imprudência, e o medo de que eu fosse responsável pelo problema estava pesando contra as orações que eu estava fazendo para compreender que o problema era irreal e encontrar a cura.

Mediante as orações da pessoa a quem eu havia pedido ajuda, fiquei livre daquele falso senso de responsabilidade. Percebi mais claramente que eu não era um mortal que estava sofrendo devido a um erro, mas que eu era e sempre havia sido o amado reflexo, ou imagem, de Deus. Mesmo naquela ocasião, eu estava sendo governado pela sabedoria e bondade de Deus e, portanto, era harmonioso e livre, em todos os sentidos. Com esse novo vislumbre da liberdade espiritual que possuo por estar sob os cuidados de Deus, consegui continuar orando por conta própria, com uma expectativa ainda maior, e a cura completa aconteceu muito rapidamente.

Aprendi com essa experiência que nunca devemos permitir que a culpa ou um senso errôneo de responsabilidade limite nossa expectativa do amor que Deus tem por nós. Independentemente da razão de estarmos sofrendo, sempre podemos nos volver, com toda expectativa, a Deus em busca da cura e confiar em que Sua verdade, quando compreendida, nos cura.

Deus não é uma pessoa que franze o cenho se cometemos um erro nem Se recusa a dar Seu amor quando mais necessitamos. Deus é o Princípio divino imutável, o Amor. O Amor divino conhece e mantém nossa bondade e harmonia espirituais, como a expressão espiritual do Amor. Quando recorremos à verdade em oração, sentimos essa verdade sobre o nosso existir eliminando o medo do que possamos ter feito a nós mesmos. A oração pela qual colocamos a confiança em Deus enche o pensamento com o reconhecimento de que nossa segurança e harmonia estão em Deus. Visto que Deus nos governa, não há nenhuma outra causa governante. Somos a ideia de Deus. Nós pertencemos a Deus. A una e única Mente divina governa sua própria imagem ou manifestação, o homem.

O Salmista recorreu a Deus com a expectativa da cura. Ele declarou, com ponderação: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu” (Salmos 42:11). O ponto de vista material que o Salmista tinha das coisas, ao sentir-se “abatido” e “perturbado”, foi invertido por meio da compreensão espiritual renovada, que o capacitou a perceber o amor de Deus e lhe proporcionou a esperança em Deus como a fonte de sua saúde.

O fato de que podemos nos volver a Deus com esperança se aplica até mesmo quando estamos frente a pecados graves. Em um salmo atribuído a Davi, depois de ele ter sido repreendido por fazer algo profunda e terrivelmente errado, lemos como ele orou: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável. Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito. Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário” (Salmos 51:10-12). Sua oração foi humilde e honesta, e ele reconhecia a grande necessidade de se corrigir. Ainda assim, cheio de expectativa, ele recorreu ao amor de Deus em busca de redenção e cura.

Essa foi a missão de Cristo Jesus, a de nos mostrar o ilimitado poder sanador e salvador de Deus, a de nos mostrar que não podemos nos desviar do governo de Deus e de Sua capacidade de nos curar. A missão de Jesus foi uma missão de amor, não uma missão condenatória. Ele repreendeu o pecado e redimiu o pecador. Ele mostrou que, quaisquer que sejam nossas lutas, podemos nos volver à realidade da nossa perfeição em Deus e constatar que Seu amor imutável está bem ao nosso alcance, para regenerar e restaurar.

Se acreditarmos que, de alguma maneira, tenhamos agido de forma a não merecermos a cura, é profundamente encorajador manter claramente no pensamento a verdade que se encontra nesta declaração de Mary Baker Eddy, que descobriu e fundou a Ciência Cristã: “A saúde não é um estado da matéria, mas da Mente; e os sentidos materiais não podem dar testemunho confiável no tocante à saúde. A Ciência da cura pela Mente mostra que é impossível a qualquer outra coisa, a não ser à Mente, dar testemunho verídico ou apresentar o status real do homem. Por isso, o Princípio divino da Ciência, ao inverter o testemunho dos sentidos físicos, revela que o homem existe harmoniosamente na Verdade, a qual é a única base da saúde; e assim a Ciência nega toda doença, cura os doentes, derruba a falsa aparência e desmente a lógica materialista” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 120).

Foi isso o que tanto me encorajou durante a minha cura: a compreensão de que só a Mente poderia dar testemunho do que era verdadeiro a meu respeito. Senti-me muito amado, sabendo que Deus estava mantendo meu status verdadeiro como Sua expressão harmoniosa e que não havia nenhuma outra causa ou poder para destruir o que o Amor divino conhecia a meu respeito. Visto que me conscientizei dessa verdade, os erros de pensamento que haviam se exteriorizado como dor e incapacidade desapareceram.

Se fizemos algo errado, por engano ou por alguma outra razão, ou se nos entregamos a pensamentos ou ações pouco amáveis, desonestos ou imorais, então, sim, é necessário corrigi-los, para que sua influência nociva sobre nosso pensamento e nossa experiência possa ser removida. Mas não aceitemos a noção errônea de que não somos dignos da cura. Por meio da oração honesta e humilde, somos alimentados pelo Amor divino com a compreensão de que já existimos “harmoniosamente na Verdade” e, portanto, somos inteiramente puros e bons. Nenhuma lógica materialista pode alterar esse fato eterno ou impedir que sejamos curados.

Agora mesmo Deus está Se regozijando conosco, por sermos Sua imagem amada, a própria evidência de Sua bondade, e Ele se regozijará eternamente. Até mesmo um vislumbre dessa verdade nos capacita a sentir o amor do nosso Pai e a vivenciar a cura que é a prova desse amor.

David C. Kennedy

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