Muitas vezes ouvimos as pessoas dizendo que todo político é corrupto ou que não há solução para a desonestidade. Às vezes, pode parecer muito justificável, até mesmo correto, adotar uma mentalidade de indignação, crítica e desesperança.
Mas será que essa postura traz a solução definitiva para o problema? Não! A solução definitiva provém de nutrirmos amor genuíno a Deus, a nós mesmos e ao próximo, por meio de uma compreensão melhor de Deus e do homem.
Visto que Deus é o Amor e o homem é a ideia de Deus, criado à Sua imagem e semelhança, em realidade o homem não é uma mistura de qualidades boas e más e não expressa ao mesmo tempo honestidade e desonestidade, amor e ressentimento, paz e violência. Ele expressa somente a natureza incorruptível do Amor, o Princípio divino, que é outro nome para Deus.
Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, incluiu em seu livro, Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883-1896, esta passagem, que era bem conhecida em sua época: “O homem íntegro é guiado por um Princípio fixo, que o destina a não fazer nada que não seja honrado... por esse motivo, vemos que ele é sempre o mesmo, — em todos os momentos é o amigo confiável, o parente afetuoso, o homem de negócios consciencioso, o trabalhador dedicado, o cidadão imbuído de espírito público (p. 147). Expressar amor genuíno ao próximo nos leva a ver todos os homens e mulheres como Deus os vê, isto é, como íntegros; a ver que essa é a verdadeira e única natureza de todos os filhos de Deus. Em nossas orações, podemos reconhecer que isso se aplica aos políticos e àqueles que tenham cometido atos de desonestidade.
Amar o próximo dessa maneira nos ajuda a chegar à raiz do problema da corrupção e a diminuí-lo, conforme lemos no artigo da p. 6 deste Arauto. E no testemunho da p. 14, o autor declara: “Deus criou todos os Seus filhos à imagem do Amor, puros, completos, honestos. ... Por isso, um filho de Deus não pode roubar nem prejudicar outro filho de Deus”. Ao orar com essas ideias, ele encontrou rapidamente seu passaporte, que se extraviara durante uma visita desse autor a outro país. Em seguida, ele completa: “Eu tinha total confiança em que o Amor venceria o erro”.
Nós todos também podemos ter essa mesma confiança irrestrita em que o Amor imutável, o Princípio fixo, vence o erro, isto é, a corrupção, a violência, o ódio, a desonestidade e todo tipo de mal. Desejamos a você uma leitura inspirada!
Com carinho,
Ana Paula Carrubba
