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Sentir o conforto e o cuidado do Amor divino

Da edição de abril de 2017 dO Arauto da Ciência Cristã

Tradução do original em inglês publicado na edição de 29 de agosto de 2016 do Christian Science Sentinel.


Recentemente, eu estava assistindo a uma reunião semanal de testemunhos na filial da Igreja de Cristo, Cientista, que frequento, quando alguém deu um testemunho que, em parte, falou sobre a maneira como Deus está sempre cuidando de nós, Seus filhos, mesmo quando não estamos reconhecendo ou buscando esse cuidado. Eu também tenho constatado que isso é verdadeiro. 

Há alguns anos, passei por um período muito difícil em minha vida. Eu estava sofrendo de profunda depressão, estava viciada em jogos de azar e tinha problemas de saúde. Certo dia, durante essa ocasião, soube que uma de minhas filhas adultas, que também era minha confidente e uma amiga muito íntima, havia falecido. Fiquei inconsolável e com raiva de Deus. Meu pensamento estava anuviado pelo pesar, e eu culpava a Deus pela morte dela. 

Todavia, na Ciência Cristã aprendemos que Deus é o Amor. O livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, diz: “Deus é o que as Escrituras declaram que Ele é — a Vida, a Verdade, o Amor” (p. 330). Tenho estudado a Ciência Cristã por quase toda a minha vida e, em meu coração, eu sabia que orar para compreender melhor que Deus é o Amor me ajudaria. Liguei para um Praticista da Ciência Cristã e lhe pedi que me desse um tratamento por meio da oração. O valor dessa ajuda é inestimável quando a pessoa se sente incapaz de realmente orar por si mesma, como era o meu caso. Eu tentava ler a Lição Bíblica semanal da Ciência Cristã, mas meu coração não estava na lição. Todavia, eu sabia de cor algumas ideias das valiosas passagens da Bíblia e de Ciência e Saúde, e elas me vinham ao pensamento.

Certo dia, peguei minha Bíblia e a abri no Salmo 23. Ao ler esse salmo e chegar à parte que diz: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam” (versículo 4), senti algo mudar em meu pensamento, quando captei um vislumbre do infinito amor que Deus tem por nós. 

Então abri Ciência e Saúde e li estas palavras, que se referem ao Salmo 23: “No Salmo seguinte, há uma palavra que mostra, se bem que tenuemente, a luz que a Ciência Cristã projeta sobre as Escrituras, substituindo o senso corpóreo pelo senso incorpóreo, espiritual, da Deidade:

“SALMO 23 …

“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque [O AMOR] está comigo: o bordão [DO AMOR] e o cajado [DO AMOR] me confortam” (pp. 577–578).

O Amor divino está comigo e me conforta. Ative-me a esse pensamento dia e noite, durante vários dias. Comecei a ver mais claramente que Deus é de fato o Amor e que esse Deus, ou o Amor, nunca havia deixado de me confortar e nunca deixa de confortar nenhum de nós.

Então, senti-me inspirada a estudar o que a Bíblia diz a respeito do homem. O primeiro capítulo do Gênesis declara: “...disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; ... Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (versículos 26, 27).

Percebi que essa é a verdadeira identidade de minha filha. Essa identidade consiste na realidade espiritual de todos nós, criados à semelhança perfeita de Deus. Essa identidade espiritual nunca pode morrer ou desaparecer. Muito embora eu não pudesse mais ver minha filha materialmente, compreendi que ela continua sob os cuidados do Amor. Eu podia me ater a essa verdade em oração, para ela e para mim.

Logo as trevas em meu pensamento desapareceram. Passei a andar mais livremente e o senso de luto e pesar se dissipou. O bordão e o cajado de Deus me confortaram. Comecei a ler novamente a Lição Bíblica com alegria, sempre à procura de uma nova ideia a respeito do amor de Deus por mim e de meu relacionamento com meu Pai, que também é o Pai celestial de minha filha. Desde aquela época, as inúmeras e belas lembranças que tenho dessa filha maravilhosa têm aquecido meus pensamentos, em vez de trazerem tristeza e depressão. O Consolador, o Confortador, a Ciência do Cristo, tem me confortado. As curas para os problemas de saúde com os quais eu estivera lutando também aconteceram, e também me libertei do vício do jogo (ver “Break the grip of gambling” [Liberte-se das garras do vício do jogo], Sentinel de 4 de abril de 2016).

O Consolador também pode confortar você em momentos de extrema necessidade. Mesmo que o “vale da sombra da morte” esteja emergindo, podemos caminhar por ele e dele sair. Não estamos sozinhos; o Amor está lá para nos guiar a cada passo do caminho, mesmo que demoremos a nos voltar para o Amor. Podemos nos agarrar à certeza da bondade de Deus e à nossa relação com Ele, e derrotar pensamentos de perda e pesar que tentariam dominar nosso pensamento. Ao pensarmos nos entes queridos que perdemos, podemos afirmar que o homem é eternamente um com Deus.

Há um poema que a Sra. Eddy escreveu, intitulado “A Oração Vespertina da Mãe”. Esse poema é como uma oração para mim, e eu gostaria de compartilhar parte dele aqui. As verdades contidas nele podem trazer o consolo e a cura de que necessitamos, agora mesmo:

Gentil presença, gozo, paz, poder,
Divina Vida, reges o porvir,
Susténs da avezinha o voejar,
Meu filho guarda em seu progredir.

Feliz me faz’ por meu atroz chorar,
Por desalento, ingratidão, desdém.
Espera, ama, ante ódio e mal,
Pois perda é ganho. Deus é o sumo bem.
(Hinário da Ciência Cristã, 207, tradução © CSBD)

Tradução do original em inglês publicado na edição de 29 de agosto de 2016 do Christian Science Sentinel.

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