Ultimamente, eu venho sentindo a necessidade de um senso mais tangível da presença sanadora do Amor divino, quando oro por mim ou por outros. Tenho orado diariamente com o conceito de Emanuel, o “Deus conosco” (Mateus 1:23), ao qual Mary Baker Eddy se refere como “uma influência divina sempre presente na consciência humana...” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. xi).
Tive uma prova muito clara da presença de Deus no outono passado, quando viajei para a Flórida, levando ferramentas e equipamentos necessários para fazer alguns consertos no meu pequeno bangalô, que havia sido danificado por um violento furacão. Havia árvores caídas, danos da enchente e uma cerca quebrada para consertar. Eu estava ansiosa, pensando em como conseguiria completar todo esse trabalho com meu orçamento limitado. Além disso, durante o longo voo, atravessando o país, comecei a me sentir fraca e febril.
Ao chegar no aeroporto de Tampa, eu não me sentia nada bem e decidi reservar um quarto no hotel localizado bem ao lado do aeroporto. Como meu bangalô estava na época ocupado por inquilinos, a outra opção era alugar um carro e ir para a casa de uma amiga, que ficava a quase uma hora dali. Eu havia planejado ficar lá enquanto fizesse os consertos no bangalô, mas ficar no hotel supriu a necessidade imediata e me proporcionou um lugar tranquilo, onde pude descansar e orar para elevar meu pensamento.
Quando caí na cama, comecei a orar e buscar ideias para elevar o pensamento sobre o trabalho do dia seguinte. Em questão de minutos, recebi o telefonema de uma amiga, pedindo que eu orasse por ela, porque já fazia dois dias que estava de cama. Ela descreveu os sintomas de uma forte gripe que pareciam os mesmos que eu vinha sentindo. Meu primeiro pensamento foi: ”Ah não, como vou conseguir orar por minha amiga, se eu também estou me sentindo mal”? No entanto, eu fiz calar essa sugestão de medo e em silêncio me volvi a Deus para elevar o pensamento.
Como um relâmpago, me vieram à mente os versículos bíblicos do Salmo 8, que diz, em parte: “Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem que dele te lembres?” (versículos 3 e 4).
Então, assegurei à minha amiga que Deus estava com ela ali mesmo, amando-a e cuidando dela. Afirmei que a criação de Deus está mantida em perfeita harmonia e ordem, com a mesma precisão do trajeto dos planetas e das estrelas, e isso significa que Deus está garantindo estabilidade e harmonia para ela também. Ela disse que gostou dessa ideia.
Terminada a conversa, fiquei muito grata por perceber um senso do amor e do cuidado de Deus, e logo adormeci. Acordei no dia seguinte sentindo-me muito melhor e consegui fazer tudo o que era necessário para começar os consertos do bangalô.
Minha amiga não deu notícias, então, um pouco mais tarde, liguei para perguntar como ela estava indo. “Cem por cento!”, ela exclamou. “A Ciência Cristã funciona! Estou bem, é um milagre”. Claro que é uma bênção compreender que na Ciência Cristã a cura não é um milagre, mas é divinamente natural.
Quanto a mim, logo fiquei completamente bem, minha disposição voltou e o trabalho no bangalô progrediu. Encontrei o material para a reforma e um pedreiro para me ajudar no trabalho pesado, por um preço que eu podia pagar. Mais uma vez me foi mostrado que “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana” (Ciência e Saúde, p. 494).
Jaime Marie
Corvallis, Oregon, EUA
