O despertador soou às primeiras horas da madrugada, muito antes do horário em que a maioria das pessoas pensaria em se levantar. Pulei da cama, vesti-me e arrastei-me sonolenta escada abaixo para ir lá fora e observar um eclipse lunar. Meus cachorros pareciam confusos com o meu comportamento incomum, em meio à madrugada, mas estavam mais do que dispostos a me acompanhar nessa aventura inesperada.
Enquanto os cachorros farejavam em volta, fiquei observando a lua que vagarosamente desaparecia do céu. Por algum tempo, tudo aconteceu como eu esperava: a lua transformou-se em um quarto crescente, logo em uma pequena lasca e, então, seu brilho desapareceu, embora o disco escurecido no céu negro ainda fosse identificável, se você soubesse para onde olhar. Mas, aí aconteceu algo que eu não esperava.
Continuei a olhar, esperando que uma lasca brilhante reaparecesse. Em vez disso, o disco escuro desvaneceu-se ainda mais e acabou desaparecendo. Eu sabia exatamente onde ele estava, mas não conseguia visualizá-lo. No entanto, embora não pudesse vê-lo, eu sabia que a lua ainda estava lá, exatamente como ela havia estado minutos antes.
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