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Como encontrei a Ciência Cristã

A Verdade me encontrou

Da edição de setembro de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 23 de julho de 2018.


Eu não estava procurando uma nova religião. Mas estava buscando a Verdade. Certa vez, ainda criança, perguntei ao meu pai: “Por que somos cristãos?” Ele me disse: “Porque nascemos na América”. Não foi uma resposta muito satisfatória. 

Nossa família fazia parte de uma denominação protestante tradicional. Eu gostava muito da nossa igreja e dos amigos que ali fizera. Durante o ensino médio, li a Bíblia de capa a capa. Achei interessante, mas como eu não compreendia muito, não encontrei ali respostas profundas sobre Deus e o significado da vida. Na matéria de religião comparada, também no ensino médio, eu aprendi que as grandes religiões do mundo têm muitas características em comum, como promover o bem e a moralidade. Mas eu precisava saber se, e como, “...todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus...” (Romanos 8:28), e se todas as bênçãos realmente vêm de Deus, como diz a doxologia que cantávamos todos os domingos. 

Ficava pensando no que Jesus quis dizer, em João 14:6, “...Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim...”. E o que dizer de todos aqueles líderes espirituais ao longo da história?

Lembro-me de ter ouvido as palavras Ciência Cristã, pela primeira vez, em conexão com o jornal The Christian Science Monitor, na aula de história no ensino médio e fiquei sabendo que esse jornal, produzido pela Igreja de Cristo, Cientista, é internacionalmente respeitado. Meu segundo contato foi quando conheci uma Cientista Cristã no dormitório da Faculdade. Ela fazia brilhar sua luz e eu queria saber o que ela sabia. Essa amiga convidou-me para as reuniões da organização da Ciência Cristã na faculdade e levou-me a conferências da Ciência Cristã e à igreja filial da qual era membro. Antes de ir para outra universidade, ela me deu um exemplar de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de Mary Baker Eddy. Mas eu só o li vários anos mais tarde.

O passo seguinte, na minha busca pela verdade espiritual, foi quando fiquei sabendo que minha mãe fora curada de meningite quando criança. Os médicos haviam desistido dela, então, meus avós chamaram um Praticista da Ciência Cristã em Wisconsin, onde moravam. O praticista foi à fazenda deles, segurou a mão da minha mãe e orou. Minha mãe se recuperou. Ninguém na família procurou a Ciência Cristã na época, nem depois, mas a semente deve ter sido plantada, e acabou brotando no meu pensamento.

Depois da faculdade, tive uma infecção e o médico disse que eu deveria “me acostumar” com ela, porque ele achava que era crônica. Certo dia, quando me queixei da infecção com aquela amiga Cientista Cristã, ela me convidou a encontrá-la para orarmos juntas pela cura e disse que nós nos “livraríamos da infecção”. Uau! Hoje eu sei que por trás daquelas poucas palavras havia sua clara convicção de que o homem é espiritual e perfeito, e que a aparência material de desarmonia é falsa. Ela sabia que Deus amava a mim e a todos os Seus filhos. Acho que devo ter tido um vislumbre da verdade espiritual de alguma forma, porque a infecção sumiu. Depois de anos, esse problema apareceu umas duas vezes. Mas, a essa altura, eu havia começado a praticar a Ciência Cristã e tinha condições de, com a crescente compreensão espiritual, “banir o problema” para sempre, e obter uma cura completa. A verdade sobre Deus e o homem, inseparáveis e perfeitos, tornara-se muito real e verdadeira para mim.

Depois de casada e grávida do meu segundo filho, comecei a estudar com afinco. O parto do meu primeiro filho havia sido difícil, portanto, estudei Ciência e Saúde durante toda a segunda gravidez. Lembro que minha amiga da faculdade dizia que deveríamos nos esforçar para sermos transparências para a Verdade divina e tomar decisões com base em nosso senso mais elevado do que é certo, e que se uma decisão não for a melhor, Deus nos mostrará o caminho certo. Que reconfortante! Ela disse que não estamos assumindo nenhum risco quando confiamos em Deus; nós estamos reconhecendo o total poder e a presença dEle, e o resultado desse pensamento elevado é a saúde e a cura. O marido dela, que também é Cientista Cristão, ressaltou que Deus é o Pai-Mãe de todos nós; somos Suas ideias espirituais perfeitas. 

No dia em que nosso filho nasceu, ficamos na casa dessa amiga até chegar a hora de ir para o hospital. Nosso filho nasceu rapidamente e não precisei de medicações, embora tenha passado por um desafio. Durante o parto, houve algumas complicações, mas as coisas se normalizaram. Não sei como minha amiga orou, mas a minha oração foi: “Deus está no controle”. Essa demonstração do poder sempre presente de Deus me levou a uma vida inteira querendo aprender cada vez mais sobre a Verdade.

Um ano depois, tornei-me membro da filial da Igreja de Cristo, Cientista, de nossa região. Não muito depois, filiei-me À Igreja Mãe e fiz o Curso Primário da Ciência Cristã. Tem sido uma grande alegria aprender, ao longo dos anos, o que Deus é, como é definido em Ciência e Saúde: “O grandioso Eu Sou; Aquele que tudo sabe, que tudo vê, que é todo-atuante, todo-sábio, todo-amoroso e eterno; o Princípio; a Mente; a Alma; o Espírito; a Vida; a Verdade; o Amor; toda a substância; inteligência” (p. 587). A religião não tem a ver apenas com procurar ser bom e esperar o céu na vida após a morte. Jesus mostrou-nos que o reino de Deus já está em cada um de nós, aqui e agora. Ele nos mostrou que esse reino pode ser vivenciado com uma vida saudável, santa e completa. E Mary Baker Eddy, que descobriu o Consolador, o Confortador, ou seja, a Ciência Cristã, nos mostrou como realmente curar como Jesus e os primeiros cristãos faziam — ensinou que, por meio do nosso amor a Deus e ao próximo, e por meio da busca contínua da orientação divina, podemos viver no Reino dos Céus, hoje e todos os dias.

Foi assim, então, que a Verdade me encontrou, pelo jornal The Christian Science Monitor, por meio do Praticista da Ciência Cristã que curou minha mãe e por meio de uma amiga que não tinha medo de praticar e compartilhar o que sabia sobre Deus. A busca por conhecer melhor a Deus continua por meio da minha própria comunhão com Ele e por meio da igreja e da minha associação de alunos da Ciência Cristã (alunos que fizeram o Curso Primário da Ciência Cristã com o mesmo professor autorizado). Sou eternamente grata por aqueles que me ajudaram nessa jornada. Como diz o conhecido hino “Graça Maravilhosa”: “Eu estava perdida, mas fui encontrada.” Deus, a Verdade, nos encontra.

Laura Bonnecarrere 

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