Quero contar sobre o momento em que aprendi que a oração cura.
Eu tinha mais ou menos uns seis anos, então apareceram algumas coisinhas no meu joelho; eram verrugas e elas me incomodavam bastante. Quando meus amigos começaram a notar e a falar delas, isso me incomodou. Pensei que tinha feito algo de errado para merecê-las.
Eu olhava muito para as verrugas e pensava nelas todos os dias. Queria que elas simplesmente desaparecessem.
Um dia, enquanto as examinava, percebi que não conseguia parar de olhar para elas. Era como se eu estivesse hipnotizada por um tablet ou pela TV e não conseguisse me desligar deles.
Minha mãe me viu olhando para as verrugas e me perguntou se eu queria que orássemos sobre isso.
Respondi que sim.
Eu sabia algo a respeito de como orar, que havia aprendido na aula da Escola Dominical da Ciência Cristã, mas logo, logo eu iria aprender muito mais.
A primeira coisa que minha mãe me ajudou a entender foi que Deus me ama muito. Ela me disse que, em vez de ficar olhando para as verrugas, eu poderia conhecer e sentir o amor de Deus.
A Bíblia fala de não ficar olhando para baixo, ao dizer: “...erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa” (João 4:35). Isso quer dizer que podemos elevar nossos pensamentos a Deus e saber que o bem está de prontidão e sempre aqui, porque Deus está exatamente aqui. Isso me trouxe esperança por saber que existia algo desse bem reservado para mim.
No dia seguinte, toda vez que eu pensava em olhar para o joelho, eu dizia para mim mesma: “Não, não vou olhar para baixo”.
Toda vez que eu dizia “não”, era como se estivesse fechando a porta para aqueles pensamentos ruins que diziam que algo feio fazia parte de mim. Os únicos pensamentos que eu ia permitir em minha consciência eram os pensamentos do amor de Deus por mim. Isso é o que Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã, quer dizer ao mencionar em seu livro, Ciência e Saúde Com as Chaves das Escrituras: “Monta guarda à porta do pensamento” (p. 392).
Fiquei contente porque parei de olhar para baixo e fechei a porta àqueles pensamentos que me tentavam a fazer isso. Daí parei de pensar nas verrugas. E quando parei de pensar nelas, depois de apenas um ou dois dias, eu as esqueci completamente! Isso me deu mais folga para brincar.
Alguns dias depois, quando minha mãe e eu estávamos brincando, algo incrível aconteceu. Percebemos que não havia mais nada no joelho. As verrugas tinham desaparecido!
Eu pensei: “Uau!”
Eu mal podia acreditar que algo que eu tinha visto com meus próprios olhos pudesse ter desaparecido daquela maneira.
Isso me fez pensar que as histórias sobre as curas de Jesus, na Bíblia, têm de ser verdadeiras. Sempre as achei legais, porém nunca imaginei que tivessem tamanha importância. Agora elas significam muito para mim!
Ainda hoje, gosto muito de ler as histórias da Bíblia para aprender mais sobre a cura. E gosto de orar por mim e pelos outros, porque sei que todos podem ser curados, assim como eu fui.