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Original para a Internet

BOAS-NOVAS

Sementes da Verdade “lançadas ao vento” — nossos convites para uma conferência da Ciência Cristã

Da edição de setembro de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 16 de julho de 2018.


Todos os anos, nossa igreja patrocina uma conferência da Ciência Cristã, que é proferida por um membro do Quadro de Conferencistas da Ciência Cristã. A conferência é para a comunidade, sobre um tema que, em nossa opinião, irá abençoar o público de forma especial. Faz vários anos, durante uma recessão econômica, optamos por uma conferência sobre emprego.

Começamos realizando uma reunião preparatória com o conferencista, reconhecendo que cada um de nós já está plenamente empregado como ideia de Deus, expressando Suas qualidades. Sabíamos que nossa conferência poderia destacar o fato de que, como filhos de Deus, cada um de nós possui e reflete a Deus, a Alma, com inteligência e produtividade. Isso naturalmente inclui a capacidade de expressar, de forma individual, essas qualidades úteis e produtivas.

Quanto a refutar a resistência à conferência, resolvemos enfrentar duas questões. Primeiro, afirmamos que não poderia haver nenhum obstáculo entre as ideias corretas e aqueles que poderiam se beneficiar delas. Deus, a Mente divina, estava em ação, reunindo cada componente desse evento, ou seja, o conferencista, os membros de nossa igreja e aqueles que mais poderiam se beneficiar das ideias preparadas e proferidas com muito amor.

Depois, os membros também levaram em consideração, de forma honesta, que a resistência poderia estar em nosso próprio pensamento, talvez disfarçada em medo como, por exemplo, o receio de convidar amigos e familiares de outras religiões ou medo de escrever, enviar ou postar notícias, panfletos e convites em apoio à conferência. Nós concluímos que, como escreveu o Apóstolo João: “...o perfeito amor lança fora o medo” (1 João 4:18) e que, portanto, o amor é mais poderoso do que o medo. Logo, o medo não podia nos impedir de amar os moradores da nossa cidade o bastante para oferecer essa oportunidade.Eu tinha preparado uma lista de quase 100 agências de empregos e empregos temporários, incluindo consultorias e repartições do seguro-desemprego, em nossa região. Após a reunião preparatória, dediquei toda a minha atenção a endereçar e envelopar os convites para a conferência. Ao dobrar e envelopar cada convite, eu orava, afirmando que ele seria colocado onde fosse de melhor proveito e que alcançaria aqueles que seriam abençoados por ele.

Mas, conforme o tempo passava, eu fiquei cansada e um pensamento importuno bateu à porta da minha consciência, dizendo que eu estava perdendo o meu tempo. Fui tentada a acreditar que esses convites poderiam até ser jogados fora. Esse é exatamente o tipo de resistência de que tínhamos falado em nossa reunião preparatória com o conferencista!

Eu fiquei alerta para substituir essa sugestão de inutilidade da minha tarefa, com a verdade a respeito do propósito da conferência, que era uma dádiva de amor de nossa igreja para a comunidade. Então, me veio esta ideia que me sensibilizou: “Se eu estivesse desempregada, com uma família para sustentar, será que eu não gostaria de que alguém se importasse o suficiente para tomar o seu tempo e me convidar a essa conferência?” 

Reconheci que essa ideia era uma mensagem angelical, o Cristo falando à minha consciência, e então me lembrei de um hino do Christian Science Hymnal, que diz em parte:

“Não desprezes a menor palavra ou ação,
Nem a julgues sem poder,
Há fruto em cada semente lançada ao vento,
Na hora certa, o fruto vai nascer”.

(Hino 303)

Fortalecida por essa compreensão espiritual, continuei o meu trabalho com alegria, enquanto humildemente orava para que os convites fossem uma bênção onde quer que chegassem.

Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, em Marrocos, onde ela estudava, minha filha estava empenhada em se candidatar a um emprego. Ela precisava conseguir um estágio remunerado para quando voltasse aos Estados Unidos, no verão.

Ela estava cuidadosamente tomando todas as providências, inclusive dando os passos muito práticos de orar a esse respeito. No fim de semana anterior, ela havia se privado de ir a uma excursão com os amigos, para seguir o conselho do Salmista: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus...” (Salmos 46:10). Ela queria dedicar parte do tempo a orar silenciosamente e ouvir as ideias de Deus. Era tentador para ela querer dizer a Deus o que ela precisava ou queria em termos de emprego mas, graças ao seu estudo daquele fim de semana e às incontáveis provas do terno cuidado de Deus em sua vida, ela sabia que podia confiar em que Deus, a Mente divina, tinha todo o bem preparado para toda a Sua criação. Ela prosseguiu seus estudos, na semana seguinte, espiritualmente renovada e em paz.

Quando eu estava terminando minha tarefa com os convites da conferência, vibrou o meu celular que estava sobre a mesa à minha frente. Minha filha tinha acabado de receber a confirmação de que fora aceita para um estágio remunerado que lhe permitiria também ter um lugar para morar durante o verão.

Até aquele momento, eu não havia conectado a situação de minha filha com as orações sobre emprego que eu fizera em prol da conferência e de nossa comunidade. Mas, a oração, como as sementes, não conhece fronteiras.

Isso me lembrou um conceito de que gosto muito, contido em um artigo de Mary Baker Eddy intitulado: “O que nossa Líder diz”, do livro The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany [A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Vários Escritos]. Ao falar de mantermos nossa mente cheia do bem divino, a Sra. Eddy diz: “Os bons pensamentos são uma armadura impenetrável; assim revestidos estais completamente resguardados do erro de qualquer espécie. E não só vós estais protegidos, mas também todos aqueles sobre os quais repousam vossos pensamentos, são dessa forma beneficiados” (p. 210).

Eu concluí que a crença de desemprego ou subemprego é um ataque ao homem de Deus, porque sugere que o homem seja inútil, sem propósito, improdutivo. Na realidade, isso não poderia estar mais distante da verdade! O homem é feito à imagem e semelhança de Deus, portanto, está plenamente empregado, expressando as qualidades divinas em incontáveis maneiras individuais, que são práticas, altamente desejáveis em um funcionário e úteis em qualquer local de trabalho.

Gosto de pensar que os frutos de uma conferência são semelhantes ao que aconteceu quando Cristo Jesus alimentou uma multidão de mais de quatro mil pessoas (ver Mateus 15:32–38). Para mim, os cestos recolhidos depois, cheios de pães e peixes, representam a superabundância resultante das sementes plantadas pelo Cristo nos corações daquela multidão. Isso é o que acontece cada vez que damos uma conferência da Ciência Cristã. Mary Baker Eddy que, com amor, instituiu o Quadro de Conferencistas, diz isto em Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896: “A semente da Verdade deixada à sua própria vitalidade, se propaga: o joio não pode estorvá-la” (p. 111). Nossa igreja realizou uma linda conferência e, quando depois recolhemos os “cestos”, havia muito fruto. Um visitante de outra denominação religiosa falou com toda liberdade com os membros de nossa igreja e com o conferencista. Além da experiência com a minha filha, outra pessoa, membro da igreja, também relatou que a conferência e a própria oração em apoio a essa conferência, deu o suporte de que ela precisava para ajudar um de seus filhos a encontrar emprego.

Eu não posso deixar de pensar que, mesmo aqueles que foram convidados ou viram o panfleto, mas que não puderam assistir à conferência, foram beneficiados pela semente da Verdade plantada com muito amor pelo dedicado trabalho feito em apoio a essa atividade.

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